segunda-feira, 30 de abril de 2018

Programação Semanal de 30 de abril à 06 de maio, da Área Pastoral Nossa Senhora do Carmo

Matriz Nossa Senhora do Carmo 


Segunda Feira: 30/04
16:00 hs Encontro Legião Maria
19:30 hs Terço dos Homens

Terça Feira: 01/05
18:30 hs Missão Rosa (Terço Espírito Santo)
19:30 hs Santa Missa da Esperança 
Quarta Feira: 02/05
15:00 hs   Terço da Misericórdia
19:00 hs  Grupo Oração Monte Carmelo (terço)
19:30 hs   Louvor

Quinta Feira:03/05
14:30 hs Páscoa dos Adoradores
16:00 hs Adoração ao Santíssimo
19:00 hs Terço Mariano
19:30 hs Santa Missa
Sexta Feira:04/05 
19:00 hs  Terço Mariano
19:30 hs Missa Sagrado Coração de Jesus
Sábado: 05/05
06:00 hs Oficio de Nossa Senhora
08:30 hs Catequese Crianças
10:00 hs Formação Coroinhas
16:30 hs Iam (infância adolescência missionária)
19:00 hs Terço Mariano
19:30 hs  Santa Missa
Domingo: 06/05
09:00 hs Santa Missa
18:00 hs Santa Missa

 

COMUNIDADE SAGRADA FAMÍLIA 

Segunda Feira: 30/04
19:30 hs Terço Mariano

Terça Feira:01/05
19:30 hs Terço dos Homens
Quinta Feira: 03/05
19:00 hs Adoração ao Santíssimo
   
Sábado:05/05
08:30 hs Catequese Crianças
18:00 hs Santa Missa
 
COMUNIDADE SÃO JOSÉ

Quarta Feira: 02/05
 19:30 hs Terço São José

Sábado: 05/05
08:30 hs Catequese Crianças
16:30 hs Santa Missa

 INFORMAÇÕES GERAIS:

Convidamos  toda comunidade para no Mês de Maio ás 7:00 da noite na Matriz Nossa Senhora do Carmo, juntos rezarmos o Terço Mariano.

Estão abertas as Inscrições Para iniciação Cristã de Jovens e Adultos, Os encontros acontecem todos os sábados as 17:00 hs , mais informações procurar Vinicio, Ranieri, Minerva, nas missas da Matriz.
Estão abertas as inscrições para o Curso de Noivos.
Datas: 17 de Junho e 27 de Outubro, mais informações tratar com Luiz pelo Watssap : 99148-6937 ou Kalica 9423-5279, Valor R$ 20,00 (Casal).
Os interessados em inscrever seus filhos para catequese de Crianças, procurar Tatiana, D. Elisabete e Auxiliadora. Aos sábados as 8:30 h. As Crianças da comunidade Caminho do Sol terão CATEQUESE em sua capela Sagrada Família as 8:30 h.

A perseverança  que acontecia no mesmo horário da Catequese agora foi incorporada ao IAM, portanto as crianças que fizeram primeira eucaristia ano passado agora dão continuidade a caminhada cristã nesse movimento.

A pastoral de acólitos e Coroinhas, estão com inscrições aberta para formação, com encontro todos os sábados das 10h às 11hs,  na Área pastoral N.S.do Carmo.
Mais Informações na matriz com David, Marcia e Rodrigo.
Próximo dia 19 de Maio, será realizado o III Baile Flor do Carmelo, mais informações com Maria Marta e Cléa, pelos telefones : 99855-4206/ 98852-355
VENDAS DE SENHAS NA MATRIZ
 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Encontro de Casais com Cristo - ECC





O QUE É O ECC? 
O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é “ser Igreja hoje” e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social.
A evangelização do matrimônio e da família é missão de toda a Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocação. Deve partir do conceito exato de matrimônio e de família, à Luz da Revelação, segundo o Magistério da Igreja (Orientações pastorais sobre o matrimônio – CNBB Doc. Nº 12) (DN-pág. 13)

COMO NASCEU? 
Nasceu da inquietude de um sacerdote (Pe. Alfonso Pastore) que dedicou sua vida sacerdotal à Pastoral Familiar, à Pastoral da Saúde e à Pastoral Carcerária.
Teve início em 1970, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, em São Paulo-SP. Como disse textualmente o seu fundador: “Começou porque Deus quis, e a presença e atividade do ECC no Brasil são a prova da ação de Deus na humanidade”

O ECC HOJE 
O ECC atualmente é uma realidade no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, estando presente e atuando em 223 (Arqui)Dioceses. Está estruturado nos 16 Regionais (divisão geográfica da CNBB).
O ECC contribui de forma efetiva para que as famílias se constituam como
“Igrejas Domésticas”,
“Formadoras de Pessoas”,
“Educadoras na Fé” e
“Promotoras do Desenvolvimento”,
tendo seu lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho,
pois o “FUTURO DA HUMANIDADE PASSA PELA FAMÍLIA”.

OBJETIVOS PASTORAIS DO ECC 
O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um SERVIÇO da Igreja para evangelizar a família, primeiro núcleo de inculturação e da evangelização, “Igreja Doméstica” e “santuário da vida”, e para despertar os casais para as pastorais paroquiais, devidamente integrados na Pastoral de Conjunto da (Arqui)Diocese.

OBJETIVOS PASTORAIS DO ECC 
O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um SERVIÇO da Igreja para evangelizar a família, primeiro núcleo de inculturação e da evangelização, “Igreja Doméstica” e “santuário da vida”, e para despertar os casais para as pastorais paroquiais, devidamente integrados na Pastoral de Conjunto da (Arqui)Diocese.

DESENVOLVIMENTO 
O ECC foi idealizado pelo Pe. Alfonso Pastore para ser desenvolvido em três etapas distintas, indispensáveis, inter-relacionadas entre si, cada uma com características e finalidades próprias. Uma etapa prepara a outra e deve ser observada a partir de um crescimento de seus integrantes e de sua comunidade.

1ª ETAPA
É o momento evangelizador e missionário, é o despertar, é o chamamento aos casais afastados da Igreja. Esta etapa visa, principalmente: despertar os casais para que vivam seu casamento de uma maneira cristã, a partir dos valores humanos e cristãos do casamento, das graças do Sacramento do Matrimônio e da Espiritualidade Conjugal, Familiar e Apostólica; inspirar um maior relacionamento entre os cônjuges e demais membros da família; levar os casais da paróquia a atuar nos seus diversos setores, abrindo-lhes possibilidades de doação e, por meio do Pós-Encontro, dar-lhes motivação para se engajarem; criar a convivência fraterna nas paróquias como o grande apelo, a grande missão do ECC.

• 2ª ETAPA 
Esta etapa pretende levar o casal a refletir sobre o verdadeiro sentido da fé batismal, para que ele viva plenamente a mensagem de Jesus Cristo; visa ainda a dar conhecimento aos casais dos Documentos da Igreja e das Diretrizes da Ação Evangelizadora, mostrando, finalmente, o que é “ser Igreja no mundo de hoje”.

• 3ª ETAPA 
Esta etapa vai propor aos casais uma reflexão profunda, séria e adulta do homem que vive numa sociedade cheia de injustiças, de opressão, de miséria, de egoísmo, de dominação e de marginalização; leva os casais a refletirem sobre a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, e seu relacionamento com os outros homens, bem como as injustiças sociais que o impedem de ser “pessoa” e viver como cristão; preparar os filhos para a realidade do dia-a-dia, para o “ser” e não para o “ter”.

ESPÍRITO DO ECC 
O ECC é um serviço-escola. Não é um movimento. Não visa prender a si os casais, nem os casais devem querer ficar presos ao ECC. Apresenta-se como um “SERVIÇO DA IGREJA ÀS FAMÍLIAS DA PARÓQUIA”. É essencialmente paroquial. Esta é a característica fundamental. Pe. Alfonso Pastore chega a dizer que “quem lhe retirar essa característica (paroquialidade) arranca-lhe a alma”. O ECC é feito de casais para casais. É ainda um serviço que procura apresentar aos casais uma visão da Igreja, por meio de seus Documentos e Encíclicas, e de sua Doutrina Social.

Espiritualidade – É a tônica do ECC e se fundamenta em 5 pontos básicos:
a) DOAÇÃO – essência da vida cristã;
b) POBREZA – atitude evangélica fundamental para se colher o Reino de Deus;
c) SIMPLICIDADE – atitude que se traduz num estilo simples, espontâneo e autêntico no relacionamento com os outros.
d) ALEGRIA – nasce da certeza da vitória do bem e é experimentada no encontro, na partilha, na doação, na comunhão com o outro.
e) ORAÇÃO – é uma relação pessoal do homem com Deus em Jesus Cristo.
Juntam-se as estes valores a FRATERNIDADE, a GRATUIDADE e a MISSIONARIEDADE.

Saiba mais sobre o fundador do ECC no Brasil 
O fundador do Encontro de Casais com Cristo – ECC – no Brasil foi o padre Alfonso Pastore. Nascido em Soledade, pequeno município ao norte do Rio Grande do Sul, em 8 de novembro de 1932, era o quinto filho de uma família de sete irmãos. Seus pais, José Pastore e Maria Ranzolim Pastore, eram agricultores e muito religiosos.
Ainda criança, sua família mudou-se para Iomerê, SC. Encorajada pelos pais, a única filha do casal decidiu ser freira. Com a irmã no Juvenato, aos 14 anos, Alfonso foi para o Seminário Camiliano de Iomerê, também com o apoio dos pais.

Dois anos depois, foi cursar o ginásio em São Paulo, na Vila Pompéia. O noviciado foi feito em Jaçanã, distrito de São Paulo. Foi então que conheceu um padre francês, com quem aprendeu o valor da preparação religiosa de namorados e noivos. Conviveu também com o casal Moncau e Nancy, das Equipes de Nossa Senhora, e com o casal Solero e Lia, animadores do Movimento Familiar Cristão (MFC) em toda São Paulo.

Depois de um ano em Jaçanã, ingressou no curso de Filosofia e, três anos depois, no curso de Teologia, em São Paulo. No 4º ano de teologia, foi ordenado Padre, no dia 29 de junho de 1958. De volta ao sul do país, no Paraná, Padre Alfonso dedicou-se à Pastoral Familiar e acompanhou o surgimento da Pastoral da Criança, na Diocese de Londrina.

Em abril de 1970, voltou a São Paulo, para a paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Vila Pompéia, onde se dedicou a organizar os grupos do Movimento Familiar Cristão (MFC) e as Equipes de Nossa Senhora. A partir deste trabalho, sentiu a necessidade de desenvolver um trabalho mais forte com as famílias. Levou a idéia do ECC ao Frei Lucas Moreira Neves, então Cardeal, Prefeito da Sagrada Congregação dos Bispos, o terceiro homem na hierarquia da Igreja e Assistente Estadual do MFC. Frei Lucas pediu-lhe que levasse tal idéia ao Frei Gorgulho, assessor bíblico de Dom Arns, na época, Arcebispo de São Paulo. A resposta de Frei Gorgulho chegou 20 dias depois: “Deus abençoe a proposta”.

E assim, no mês de abril de 1970 foi realizado o 1º Encontro de Casais com Cristo, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, com a presença de 20 casais. De São Paulo, o ECC foi para o Rio de Janeiro, expandindo-se para todo o país.

Padre Alfonso foi também provincial da Ordem Camiliana no Brasil. Em São Paulo, atuou na formação de seminaristas e foi capelão de hospitais. Depois iniciou seu trabalho como padre diocesano. Atuou em Vitória-ES, Paracatu-MG, Arinos-MG, dentre outras comunidades. Trabalhou com menores de rua, mães solteiras, atendia leprosários, manicômios, sanatórios psiquiátricos e presos. Além disso, publicou 16 livros, dos quais se destacam “Eu também não acreditava no amor e no poder de Jesus”, “Acolhimento”, “O Iníquio Sistema Carcerário” e “Missa de Cura e Testemunho”.

Por onde passou, Padre Alfonso deixou saudade do seu costumeiro “Viva”, marcado de fé, dedicação, esperança e amor. Morreu em 2000, em Vitória, ES, aos 67 anos, às vésperas do ECC completar 30 anos, em 17 de março de 2000, devido a um câncer generalizado.

Biografia baseada no livro de Pe. Alfonso Pastore, “Construir a Fraternidade: o grande desafio. Onde está a fraqueza da Igreja”, e no texto de Éber e Vânia (Secretaria Nacional do Encontro de Casais com Cristo do ano 2000).

Frases de Padre Alfonso Pastore sobre o ECC: 
• “O ECC em sua primeira etapa tem a missão de procurar os casais abandonados, amá-los, posicioná-los, dar-lhes uma visão de sua razão de ser como célula vital da humanidade, abrir-lhes um caminho de comunhão fraterna na comunidade paroquial e possibilitar-lhes a corresponsabilidade no serviço e nas estruturas de trabalho.”
• “O Espírito do ECC é a simplicidade, a doação, a oração, a pobreza, a humildade. Este é o caminho de Cristo, de São Francisco. Este é o caminho que liberta o coração e possibilita a fraternidade, que é o sinal do Reino do Pai.”
• “O ECC é paroquial. Esta é a sua característica vital. Quem tira esta característica, arranca-lhe a alma.”
• “A missão do ECC é atingir todos os casais residentes dentro dos limites paroquiais. Intelectuais, analfabetos, carentes, proprietários, pobres e ricos. Todos juntos, participando do mesmo Encontro. Esta é a missão do ECC; esta é a sua característica; este é o sinal de que é Igreja.”
• “O grande apelo, a grande dimensão do ECC é criar a convivência fraterna nas paróquias. Esta deve ser a tônica da luta em todos os anos.”
• “A Espiritualidade é a tônica do Encontro de Casais com Cristo. O ECC busca dar sua contribuição para que as famílias vivam melhor seu casamento, auxiliando-as no relacionamento marido e mulher e no relacionamento com seus filhos.”
• “O casal participa do ECC não apenas para servir nos outros encontros, mas para viver uma vida familiar cristã, assumir tarefas na Comunidade, integrando-se totalmente na Pastoral Paroquial, principalmente na Pastoral Familiar da Paróquia, e ser um instrumento de Deus na Sociedade.”
• “O ECC é um serviço à família, feito por casais para casais.”
• “Lembremos que o ECC é um serviço à pastoral paroquial e como tal deve estar inserido na vida da paróquia e assumir a problemática da paróquia.”
• O ECC é realizado em nível paroquial e tem orientação Nacional, Regional e Arquidiocesana.”
• “O ECC, com sua participação, está contribuindo para que as famílias se tranformem em ‘Igrejas Domésticas’, em formadoras de pessoas, educadoras na fé e promotoras do desenvolvimento, tendo um lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho, construindo o Reino de Deus, aqui e agora.”

Fonte:http://www.ecc.conselhonacional.com.br

Papa: sem amor e serviço, a Igreja não vai para frente

POPE FRANCIS GENERAL AUDIENCE
                                Antoine Mekary | ALETEIA | I.MEDIA

Os mártires e os muitos santos, prosseguiu o Papa, foram avante assim: “com esta consciência de ser servos”

Jesus nos ensina o amor com a Eucaristia; nos ensina o serviço com o lava-pés; e nos diz que um servo jamais está acima do seu senhor. Estes três elementos são o fundamento da Igreja. Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã de quinta-feira (26/04) na capela da Casa Santa Marta. O Pontífice comentou o Evangelho do dia, no qual João refere as palavras de Jesus depois do lava-pés.

Na Última Ceia, explicou o Papa, Jesus se despede dos discípulos com um discurso longo e belo e “faz dois gestos que são instituições”. Dois gestos para os discípulos e para a Igreja que virá, “que são o fundamento, por assim dizer, da sua doutrina”. Jesus “dá de comer o seu corpo e de beber o seu sangue”, isto é, institui a Eucaristia, e faz o lava-pés. “Desses gestos nascem os dois mandamentos – explicou Francisco – que farão crescer a Igreja se formos fiéis”.

O primeiro é o mandamento do amor: não somente “amar o próximo como a si mesmo”, mas um passo a mais: “amar o próximo como eu os amei”. “O amor sem limites. Sem isto, a Igreja não vai para frente, a Igreja não respira. Sem o amor, não cresce, se transforma numa instituição vazia, de aparências, de gestos sem fecundidade. Ir ao seu corpo: Jesus diz como devemos amar, até o fim. ”
Depois, o segundo novo mandamento, que nasce do lava-pés: “servir uns aos outros”, lavar os pés uns aos outros, como eu os lavei. Dois novos mandamentos e uma única advertência: “vocês podem servir, mas enviados por mim. Não estão acima de mim.

De fato, Jesus esclarece: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou”. Assim é a humildade simples e verdadeira, não a humildade fingida.
A consciência de que Ele é maior do que todos nós, e nós somos servos, e não podemos ultrapassar Jesus, não podemos usar Jesus. Ele é o Senhor, não nós. Este é o testamento do Senhor. Ele se dá de comer e beber e nos diz: amem-se assim. Lava os pés e nos diz: sirvam assim, mas estejam atentos, um servo jamais é maior que aquele que o enviou, do senhor. São palavras e gestos contundentes: é o fundamento da Igreja. Se formos avante com essas três coisas, nunca vamos errar.

Os mártires e os muitos santos, prosseguiu o Papa, foram avante assim: “com esta consciência de ser servos”.

E depois Jesus insere outra advertência: “Eu conheço aqueles que escolhi” e diz: “Mas sei que um de vocês me trairá”. Por isso, Francisco conclui convidando todos, num momento de silêncio, a deixar-se olhar pelo Senhor. “ É deixar que o olhar de Jesus entre em mim. Sentiremos tantas coisas: sentiremos amor, sentiremos talvez nada… ficaremos bloqueados ali, sentiremos vergonha. Mas deixar sempre que o olhar de Jesus venha. O mesmo olhar com o qual olhava, naquela noite, os seus na ceia. Senhor conhece, sabe tudo. ”

Amor até o fim, finalizou o Papa, serviço, e “vamos usar uma palavra um pouco militar, mas que é útil: subordinação, isto é, Ele é o maior, eu sou servo, ninguém pode passar na sua frente”.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Padre que acompanhava família de Alfie é impedido de continuar no hospital

Padre Gabriele Brusco e Alfie Evans
                                Alfie's Army
 

Os pais de Alfie, que tinham lhe pedido várias vezes para “colocar a mão na cabeça dele e rezar por ele”, nem sequer puderam se despedir

O pe. Gabriele Brusco é o sacerdote italiano que acompanha a família do bebê Alfie Evans nesta provação brutal, mas, ao mesmo tempo, rodeada de intenso amor, esperança e fé.
Acompanha e continuará acompanhando – só que, aparentemente, agora precisará fazê-lo à distância.
Desde ontem à noite, a sua entrada no quarto do bebê está barrada. Parece que algo mudou drasticamente ao longo da tarde. Até então, ele tinha sido uma presença reconfortante e esperançadora junto à família Evans.
Durante o dia, o padre havia feito declarações ao Tg2000, programa de notícias da TV2000 da Itália, explicando que “na terça [24] o Alfie estava muito melhor; hoje um pouco menos, mas é necessário considerar que ele está cansado porque não foi alimentado durante várias horas”.
O sacerdote prosseguiu:
“Quando foi desconectado, Alfie praticamente deveria morrer. Eles deram 6 horas de prazo no sistema inglês para a sua morte. Mas ele não morreu. Por isso, foram obrigados a administrar a sua alimentação e hidratação. Agora o Alfie está bem, mas está fraco, porque durante vários meses não esteve acostumado a respirar por si mesmo, usando o respirador artificial”.
Ele contou que os pais de Alfie lhe pediram várias vezes para “colocar a sua mão na cabeça do menino e rezar por ele”.
O pe. Gabriele Brusco relatou também alguns elementos bem menos edificantes do cenário em torno a Alfie:
“Na área de reanimação, onde poucas pessoas podem entrar, encontrei em alguns dias cerca de 10 a 15 policiais no corredor e também dentro da pequena área onde está o quarto dele. Há muitos ursinhos de pelúcia, cruzes e terços. Antes também havia um sofá, que foi retirado ontem à noite, e o pai dele, Thomas, teve que dormir no chão”.

Hospital “blindado”

Após a maciça operação policial de ontem à tarde, imediatamente após a sentença que rejeitou o último recurso dos Evans, parece ter sido posto em marcha um plano de isolamento policial do núcleo familiar.
O enviado especial de Aleteia Itália a Liverpool, Giovanni Marcotullio, relata:
A pergunta que todos me fazem desde ontem à noite é, claro, “como está o Alfie?”. A resposta é simples: não sei, não se sabe. Todos nós vimos a fotografia linda e comovente postada essa noite pela mamãe, Kate, mas, além desse sorriso reconfortante e tranquilizador (parece uma sugestão de risus paschalis, e os olhos ficam marejados…), tudo permanece misterioso. Ele está sendo alimentado? Está sendo hidratado? Acho que sim, mas espero poder ser mais assertivo durante esta jornada. O que sei é que, ontem à noite, os pais conseguiram descansar algumas horas, após o dia surreal.
Uma notícia séria, que eu esperava não ter que dar, mas que agora não posso calar, diz respeito ao padre Gabriele, que, na noite passada, foi barrado no Hospital Alder Hey. O cabo de guerra entre o padre e o hospital já durava tempo, e, ontem de manhã (enquanto me afastavam do andar de Alfie e começavam a revistar os familiares que entravam no quarto), tentaram mandá-lo embora do local. No final da manhã, uma importante cobertura diplomática parecia ter sido obtida para o padre legionário de Cristo, e parecia que o direito dos pais de Alfie à assistência espiritual havia sido protegido. Mas, à tarde, algo mudou. E, à noite, o padre Gabriele foi chamado de volta a Londres pelo seu pároco – é claro que, embora com profunda tristeza, o padre obedeceu.
Ele sequer foi autorizado a se despedir de Tom, Kate e Alfie, que estavam literalmente trancados no quarto. E, desde ontem à noite, nem mesmo outros membros da família, ainda que revistados, puderam ter acesso ao quarto.
Quando o padre pediu permissão para entrar, o funcionário do hospital respondeu: “Sim, é verdade, o senhor normalmente deveria poder entrar, mas hoje eles me deram a orientação de não deixá-lo passar. Sinto muito”.
Entrincheirada no quarto, a família soube por telefone que tinha perdido até o seu assistente espiritual.
 

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Programação Semanal de 23 à 29 de abril, da Área Pastoral Nossa Senhora do Carmo


Matriz Nossa Senhora do Carmo 


Segunda Feira: 23/04
16:00 hs Encontro Legião Maria
19:30 hs Terço dos Homens

Terça Feira: 24/04
18:30 hs Missão Rosa (Terço Espírito Santo)
19:30 hs Santa Missa da Esperança 
Quarta Feira: 25/04
15:00 hs   Terço da Misericórdia
19:00 hs  Grupo Oração Monte Carmelo (terço)
19:30 hs   Louvor

Quinta Feira:26/04
14:30 hs Páscoa dos Adoradores
16:00 hs Adoração ao Santíssimo
19:30 hs Santa Missa

Sábado: 28/04
06:00 hs Oficio de Nossa Senhora
08:30 hs Catequese Crianças
10:00 hs Formação Coroinhas
16:30 hs Iam (infância adolescência missionária)
19:30 hs  Santa Missa
 
Domingo: 29/04
09:00 hs Santa Missa
18:00 hs Santa Missa

 


COMUNIDADE SAGRADA FAMÍLIA 

Segunda Feira: 23/04
19:30 hs Terço Mariano

Terça Feira: 24/04
19:30 hs Terço dos Homens
Quinta Feira: 26/04
19:00 hs Adoração ao Santíssimo

Sexta Feira: 27/04
19:30 hs Missa da Graça
Sábado:28/04
08:30 hs Catequese Crianças
18:00 hs Santa Missa
 
 
 
COMUNIDADE SÃO JOSÉ

Quarta Feira: 25/04
 19:30 hs Terço São José

Sábado: 28/04
16:30 hs Santa Missa
 

 INFORMAÇÕES GERAIS:
 
Estão abertas as Inscrições Para iniciação Cristã de Jovens e Adultos, Os encontros acontecem todos os sábados as 17:00 hs , mais informações procurar Vinicio, Ranieri, Minerva, nas missas da Matriz.
 
Estão abertas as inscrições para o Curso de Noivos.
Datas: 17 de Junho e 27 de Outubro, mais informações tratar com Luiz pelo Watssap : 99148-6937 ou Kalica 9423-5279, Valor R$ 20,00 (Casal).
Os interessados em inscrever seus filhos para catequese de Crianças, procurar Tatiana, D. Elisabete e Auxiliadora. Aos sábados as 8:30 h. As Crianças da comunidade Caminho do Sol terão CATEQUESE em sua capela Sagrada Família as 8:30 h.

A perseverança  que acontecia no mesmo horário da Catequese agora foi incorporada ao IAM, portanto as crianças que fizeram primeira eucaristia ano passado agora dão continuidade a caminhada cristã nesse movimento.

A pastoral de acólitos e Coroinhas, estão com inscrições aberta para formação, com encontro todos os sábados das 10h às 11hs,  na Área pastoral N.S.do Carmo.
Mais Informações na matriz com David, Marcia e Rodrigo.
 
Próximo dia 19 de Maio, será realizado o III Baile Flor do Carmelo, mais informações com Maria Marta e Cléa, pelos telefones : 99855-4206/ 98852-355
 
.VENDAS DE SENHAS NA MATRIZ
 
COMUNIDADE SÃO JOSÉ, ESTÁ REALIZANDO SUA 1ª ROMARIA, COM DESTINO A SANTA RITA DE CÁSSIA EM SANTA CRUZ/RN, MAIS INFORMAÇÕES COM SILVA PELO TELEFONE 9 8811-2491.
A comunidade São José está realizando sua 1ª Romaria a Santa Rita de Cássia, Santa Cruz/RN.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Qual é o jeito certo de comungar na mão?

KOMUNIA NA REKĘ
                                            Shutterstock

Como deve se portar o fiel que deseja comungar na mão? Tudo o que você precisa saber para comungar de maneira respeitosa

A educação litúrgica exige que se recordem às vezes coisas que se dão por sabidas. A Comunhão na mão é permitida a todo aquele que assim deseja comungar, de acordo com nossa Conferência Episcopal, que o solicitou à Santa Sé.
Como se comunga na mão? Temos de conhecer primeiro as disposições requeridas pela Igreja para que assim se comungue, visto que em muitas ocasiões os fiéis o fazem mal e de forma completamente desrespeitosa.
Deve-se ter cuidado com a dignidade do gesto, sem negar a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, como se se tratasse de um simples pedaço de pão que pode ser recebido de qualquer forma:
Portanto, com relação a este modo de comungar em particular, deve-se dar cuidadosa atenção a algumas coisas que a própria experiência aconselha. Todas as vezes que a sagrada espécie for colocada sobre a mão do comungante, deve-se ter sempre atenção e cuidado, tanto da parte do ministro quanto do fiel, sobretudo quanto aos fragmentos que porventura caírem da hóstia. É necessário que a prática da Comunhão na mão venha acompanhada de instrução oportuna ou catequese sobre a doutrina católica referente tanto à presença real e permanente de Cristo sob as espécies eucarísticas quanto à reverência devida a este sacramento [1].
Os fiéis, ao comungarem na mão, e os ministros, ao distribuírem a sagrada Comunhão na mão, devem conhecer e respeitar as determinações da Igreja, a fim desalvaguardar o respeito e a adoração ao Senhor realmente presente. Por isto, todos têm de observar cuidadosamente o seguinte:
Parece útil chamar a atenção para os seguintes pontos:
1. A Comunhão na mão deve manifestar, tanto quanto a Comunhão recebida na boca, o respeito para com a real presença de Cristo na Eucaristia. Por isso, será preciso insistir, como faziam os Padres da Igreja, sobre a nobreza dos gestos dos fiéis. Assim, os recém batizados do fim do século IV recebiam a norma de estender as duas mãos fazendo “com a esquerda um trono para a direita, pois esta devia receber o Rei” (5.ª Catequese Mistagógica, n. 21, PG 33, 1125; S. João Crisóstomo, Hom. 47, PG 63, 898, etc.).
2. Seguindo ainda os Padres, será preciso insistir sobre o “Amém” que o fiel diz em resposta às palavras do ministro: “O Corpo de Cristo”. Este “Amém” deve ser a afirmação da fé: “Quando pedes a Comunhão, o sacerdote te diz: “O Corpo de Cristo”, e tu dizes: “Amém”, “é isto mesmo”; o que a língua confessa, conserve-o o afeto” (S. Ambrósio, De Sacramentis, 4, 25).
3. O fiel que recebe a Eucaristia na mão, levá-la-á à boca antes de voltar ao seu lugar; apenas se afastará, ficando voltado para o altar, a fim de permitir que se aproxime aquele que o segue.
4. É da Igreja que o fiel recebe a Eucaristia, que é a Comunhão com o Corpo de Cristo e com a Igreja. Eis porque o fiel não deve ele mesmo retirar a partícula de uma bandeja ou de uma cesta, como o faria se se tratasse de pão comum ou mesmo de pão bento, mas ele estende as mãos para receber a partícula do ministro da Comunhão.
5. Recomendar-se-á a todos, especialmente às crianças, a limpeza das mãos, em respeito à Eucaristia.
6. Será preciso previamente ministrar aos fiéis uma catequese do rito, insistir sobre os sentimentos de adoração e a atitude de respeito que se exige (cf.Dominicæ Cœnæ, n. 11). Recomendar-se-lhes-á que cuidem de que não se percam fragmentos de pão consagrado (cf. Congregação para a Doutrina da Fé, 2 mai. 1972, Prot. n. 89/71, em Notitiæ 1972, p. 227) [3].
7. Os fiéis jamais serão obrigados a adotar a prática da comunhão na mão; ao contrário, ficarão plenamente livres para comungar de um ou de outro modo.
Essas normas e as que foram recomendadas pelos documentos da Sé Apostólica atrás citados têm por finalidade lembrar o dever do respeito para com a Eucaristia independentemente do modo como se recebe a Comunhão.
Insistam os pastores de almas não só sobre as disposições necessárias para a recepção frutuosa da Comunhão, que, em certos casos, exige o recurso ao sacramento da Penitência; recomendem também a atitude exterior de respeito que, em seu conjunto, deve exprimir a fé do cristão na Eucaristia.
Ao distribuir a sagrada Comunhão na mão, o ministro deve ter o cuidado de que o comungante a receba dignamente, pondo as mãos em forma de cruz, à espera de que sobre elas o ministro coloque a sagrada hóstia, que será consumida diante dele. Evitar-se-á deste modo todo perigo de profanação ou sacrilégio: “Ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão” [4].
Como devemos, em resumo, aproximar-nos da sagrada Comunhão? Como se deve comungar?
  • Aproximamo-nos sem pressa do ministro que nos dará a Comunhão e nos mantemos a uma distância razoável para que ele possa distribuir-nos facilmente a Comunhão.
  • Enquanto o fiel que está à nossa frente comunga, inclinamo-nos em adoração ao Corpo de Cristo, que iremos receber, ou, se assim preferirmos, colocamo-nos de joelhos no genuflexório, se houver.
  • O ministro que nos dá a Comunhão diz: “O Corpo de Cristo”, e nós respondemos em voz alta: “Amém”, para que ele nos ouça claramente, já que se trata de uma profissão de fé. Este “Amém”, profissão de fé pessoal do cristão diante do Corpo real de seu Senhor, foi muitas vezes comentado e explicado na Tradição da Igreja. Ouçamos, por exemplo, o que a este respeito disse Santo Agostinho:
Se queres, pois, entender o Corpo de Cristo, ouve o que diz o Apóstolo aos fiéis: “Ora, vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros” ( 1Cor 12, 27). Se vós, portanto, sois o Corpo de Cristo e membros seus, o vosso mistério está posto na mesa do Senhor: é o vosso mistério o que recebeis. Respondeis “Amém” ao que sois e, respondendo, o confirmais. Escutas, pois, “O Corpo de Cristo” e respondes “Amém”. Sê membro do Corpo de Cristo, para que o teu “Amém” seja verdadeiro [5].
  • Uma vez dito o “Amém”, podemos comungar na mão ou diretamente na boca. Diziam os Padres da Igreja:
Veneremo-lo [o Corpo de Cristo] com toda pureza de corpo e de alma. Aproximemo-nos dele com um ardente desejo e, pondo as mãos em forma de cruz, recebamos o Corpo do Crucificado [6].
  • Se decidirmos comungar na mão, devemos pôr a mão esquerda sobre a direita. Não pegamos a hóstia no ar, mas aguardamos que o ministro a coloque em nossas mãos, que formam como que um trono preparado para receber o grande Rei.
  • Feito isto, comungamos imediatamente e na frente do sacerdote. É preciso também tomar cuidado para que não fique em nossa mão nenhuma partícula, sob a menor das quais o Cristo inteiro permanece presente.
  • Se a Comunhão for distribuída sob duas espécies, devemos seguir as indicações que o diácono ou sacerdote nos derem. É bom lembrar, em todo o caso, que nunca é permitido “ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia molhada” [7].

Referências

  1. Congregação para o Culto Divino, Instrução “Immensæ caritatis“, de 29 jan. 1973, n. 4 (AAS 65 [1973] 270).
  2. Id., Notificação sobre a Comunhão na mão, de 3 abr. 1985 (Prot. n. 720/85); cf. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2012. Brasília, 2011, pp. 31-32.
  3. A Notificação esclarece ainda em nota de rodapé: “De fato, convém aconselhar os fiéis a que coloquem a mão esquerda sobre a direita, para poder pegar facilmente a hóstia com a mão direita e assim levá-la à boca”.
  4. Id., Instrução “Redemptionis Sacramentum“, de 25 mar. 2004, n. 92 (AAS 96 [2004] 577).
  5. Agostinho de Hipona, Sermo 272 (PL 38, 1247).
  6. João Damasceno, De fide orth. 4.13 (PG 95, 1150B).
  7. Congregação para o Culto Divino, Instrução “Redemptionis Sacramentum“, de 25 mar. 2004, n. 104 (AAS 96 [2004] 579).

terça-feira, 17 de abril de 2018

O menino que emocionou o Papa: meu pai foi para o Céu?


Emanuel cochicha no ouvido do Papa a sua pergunta
Vatican Média

O pequeno de 10 anos levou a Itália e o mundo às lágrimas neste domingo ao perguntar ao Papa sobre o destino de seu papai ateu, falecido recentemente

Emanuele, ou Manuel em italiano, é um menino de 10 anos que comoveu a Itália e o mundo inteiro quando, de voz embargada, começou a chorar diante do Papa Francisco neste domingo, 15 de abril de 2018, durante uma visita do Santo Padre à paróquia de São Paulo da Cruz, na periferia de Roma.
As crianças da paróquia iam fazer perguntas ao Papa, mas, quando chegou a sua vez, Emanuele não conseguiu falar e começou a chorar.

Ao ver o pranto do menino, o Papa o recebeu com um abraço e pediu com afeto que ele fizesse a sua pergunta ao seu ouvido. As imagens que mostram pontífice vestido de branco recordam mais do que nunca um avô que abraça e consola. Francisco, em seguida, pediu permissão ao pequeno Emanuele para revelar às pessoas o que ele tinha lhe perguntado.

WIZYTA PAPIEŻA W RZYMSKIEJ PARAFII 
AP/EAST NEWS

“Meu papai ateu está no céu?”

O papa explicou que Emanuele chorava porque seu pai tinha morrido recentemente; o menino contou que, apesar de ateu, ele o havia levado à igreja para ser batizado, assim como aos seus outros quatro filhos. E, depois de contar isso a Francisco, o pequeno perguntou ao Papa se o seu papai estava no céu.
O Papa compartilhou o relato com as pessoas ali presentes e comentou:
“Que bonito quando um filho diz que o seu papai era bom! Um bonito testemunho sobre aquele homem, quando os seus filhos podem dizer que ele era um homem bom! Se esse homem foi capaz de ter filhos assim, é verdade que era um grande homem!”
Muitos dos fiéis seguravam o nó na garganta. O Pontífice então destacou a misericórdia de Deus, “que tem um coração de papai”, inclusive em relação a esse homem que “não tinha o dom da fé, que não era crente”, mas levou “os seus filhos para serem batizados”.
E, olhando para Emanuele, disse ao menino:
“Quem diz quem vai para o céu é Deus! Mas como será o coração de Deus diante de um pai assim? (…) Será que Deus abandona os seus filhos quando eles são bons?”
E o coro dos fiéis respondeu em alta voz: “Não!
Francisco acrescentou:
“Bom, Emanuele, esta é a resposta. Deus certamente estava orgulhoso do seu papai, porque é mais fácil batizar os filhos quando se acredita do que quando não se tem o dom da fé. E sem dúvida Deus gostou muito de ver isso”.
O Papa ainda convidou Emanuele a rezar a Deus e recordar sempre o seu papai:
“Fale com o seu papai, reze ao seu papai. Obrigado, Emanuele, pela sua valentia”.
Confira o vídeo desse momento que fez a Itália e o mundo chorarem:

 



 Fonte:Aleteia
 Vídeo: Vatican News






segunda-feira, 16 de abril de 2018

Papa Francisco: seguir Jesus não por interesse, mas pela fé

Papa Francisco celebrando na capela da Casa Santa Marta

Em sua homilia, o Pontífice advertiu a não seguir Jesus por “interesse”, ou seja, pelos milagres que realiza, e exortou a buscá-lo pela fé, para ouvir a sua Palavra. 
 
Cidade do Vaticano

O Papa Francisco celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta, na manhã desta segunda-feira (16/04).
Em sua homilia, o Pontífice advertiu a não seguir Jesus por “interesse”, ou seja, pelos milagres que realiza, e exortou a buscá-lo pela fé, para ouvir a sua Palavra. Portanto, é necessário refrescar a memória sobre o que o Senhor realizou em nossa vida a fim de responder com amor.

Não procurar Jesus pelos milagres

O Papa se inspirou no Evangelho de João, da liturgia de hoje, onde se narra que depois da multiplicação dos pães e dos peixes, uma multidão queria fazer de Jesus rei e o procurou não apenas para ouvi-lo, mas por “interesse”, porque fazia milagres.
Jesus, no entanto, se retira e, quando encontra a multidão, a repreende: “Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos.”
O Papa observou dois aspectos: de um lado procuravam Jesus para sentir como a sua Palavra “chega ao coração”, pela fé, de outro também por interesse. Eram pessoas boas, mas com uma fé um pouco interesseira. Jesus repreende a pouca fé e elogia quem se aproxima dele com fé.

Procurar o amor de Jesus

Um comportamento que transparece também na cura do possuído por demônios na região dos gerasenos: quando as pessoas veem que ele perdeu os porcos, pensam que não as convêm, que elas perdiam dinheiro e, portanto, disseram-lhe para ir embora.
Outro comportamento é a cura dos dez leprosos: somente um volta para agradecer enquanto os outros, depois da cura, se esqueceram de Jesus. Por isso, Jesus convida a trabalhar não pelo alimento que perece, mas pelo que permanece para a vida eterna, isto é, pela “Palavra de Deus e o amor de Deus”.


Exemplo de Estêvão

Há, porém, outro comportamento: o de Santo Estêvão que na Primeira Leitura de hoje fala claro e as pessoas não conseguiam resistir à sua sabedoria:
“Seguia Jesus sem equilibrar as consequências: isso me convém, isso não me convém... não era interesseiro. Amava. E seguiu Jesus, claro; e assim terminou. Eles tramaram contra ele a armadilha da calúnia, eles o fizeram entrar ali e acabou sendo apedrejado. Mas dando testemunho de Jesus.”

Recordar o que Jesus fez na própria vida

Tanto a multidão do Evangelho quanto Estêvão seguem Jesus, mas existem duas maneiras de fazer isso: doando a vida ou “com um pouco de interesse pessoal”, ressaltou o Papa. O convite que faz a cada um é o de perguntar a si mesmo como seguir Jesus. O seu conselho é o de “refrescar a memória”, perguntando a si mesmo o que Jesus fez, não de maneira genérica, mas concretamente, na própria vida:
“E encontraremos muitas coisas grandes que Jesus nos deu gratuitamente, porque nos ama: cada um de nós. E quando eu vejo as coisas que Jesus fez por mim, me faço a segunda pergunta: e eu, o que devo fazer por Jesus? E assim, com estas duas perguntas, talvez conseguiremos nos purificar de toda forma de fé interesseira. Quando vejo tudo aquilo que Jesus me deu, a generosidade do coração diz: “Sim, Senhor, dou tudo! E não farei mais estes erros, estes pecados, mudará de vida...” O caminho da conversão por amor: você me deu muito amor e eu também lhe dou este amor”.

Purificar a fé dos interesses

Por fim, o Papa reiterou a importância destas duas perguntas para purificar a fé:
“Este é um bom teste de como seguimos Jesus: por interesse ou não? Refrescar a memória: as duas perguntas. O que Jesus fez por mim, na minha vida, por amor? E vendo isso, o que tenho que fazer por Jesus, como eu respondo a esse amor. E assim seremos capazes de purificar a nossa fé de todo interesse. Que o Senhor nos ajude neste caminho.”

sexta-feira, 13 de abril de 2018

O Batismo na Sagrada Escritura

BAPTISM
Marko Vombergar-ALETEIA
 
 Antigo Testamento tem ao menos quatro passagens entendidas pelos cristãos como prenúncio do Batismo: Gn 1,2, o Espírito (sopro) de Deus agitava a superfície das águas (cf. Mt 3,16-17); Gn 7,7, Noé e sua família, na arca, foram salvos das águas do dilúvio (cf. 1Pd 3,20-21); Êx 14,5-31, os egípcios atravessam o Mar a pé enxuto (cf. 1Cor 10,2-4); Js 3,7-17, o Povo de Deus também atravessa o Rio Jordão sem molhar os pés; Êx 17,1-7, Moisés tirou água da rocha (cf. Jo 7,37-38). Além disso, em termos gerais, o banho de purificação – não do pecado, mas de impurezas do corpo – também já era conhecido e praticado (cf. Êx 19,10; Lv 14,47).
 
No Novo Testamento, João Batista prega às margens do Rio Jordão e realiza, em suas águas, um batismo de penitência que exigia, em preparação à vinda do Messias, um novo comportamento ético e a renúncia ao pecado (cf. Mc 1,4; Lc 3,3; Jo 1,25-33; 3,23-36). Tal rito – que não era sacramento – visava formar um grupo à espera do Messias e lembrava os antigos profetas ao tratarem de uma água purificadora das consciências (cf. Is 1,15-17; Ez 36,25-27; Jr 14,14; Zc 13,1; Sl 50,9, por exemplo).

Mais: o ato de batizar de João era um forte anúncio do sacramento do Batismo a ser trazido pelo Senhor Jesus. Ele, o Filho de Deus feito homem, batiza não apenas com água, como João, mas também com o Espírito Santo (cf. Mc 1,8; Lc 3,16-17; Jo 1,29-34), grande dom do Messias prometido pelos profetas (cf. Is 11,1-3; Jl 3,1-5; Is 32,14-15). Nesse contexto, o batismo que Jesus vai pedir a João não pode ser de conversão, pois Cristo, sendo o Santo por excelência, não tinha pecado. Quer Ele, então, com seu ato: a) santificar as águas para que portem a graça divina a quem é por elas banhado de forma sacramental; b) fazer-Se solidário com os pecadores para cumprir a justiça (cf. Mt 3,15) assumindo, como Cordeiro de Deus, o pecado do mundo para expiá-lo (cf. Jo 1,29-36); c) ser apresentado à humanidade como o Filho em quem o Pai põe todo o seu amor (cf. Mt 3,17; Mc 1,11; Lc 3,22), lembrando Is 42,1 (o Servo de Javé).

Depois do “Batismo de sangue” de Cristo, na cruz (cf. Lc 12,50) – de onde nascem a Eucaristia e o Batismo, ao jorrarem de Seu lado aberto sangue e água (cf. Jo 19,33-37) –, e da Sua ressurreição, o Senhor Jesus ordena aos discípulos que, em todo o mundo, preguem e batizem, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28,18-20; Mc 16,16). Quem, falando em regra geral, não renascer da água e do Espírito Santo jamais terá a vida eterna (cf. Jo 3,4). Afinal, a água é um símbolo muito lembrado por João: 4,7-15 (diálogo com a samaritana); 5,1-9 (paralítico curado nas águas de Betesda) e 9,1-41 (cura do cego na piscina de Siloé).

Chega-se, assim, ao livro dos Atos dos Apóstolos no qual se vê a ordem de Cristo sendo cumprida (cf. 2,37-38; 8,26-40; 9,18; 10,1-48; 16,14-15; 16,29-33; 18,8). Já em outros escritos do Novo Testamento, aparece a fundamentação teológica do Batismo sob vários ângulos. Ele é a participação na Páscoa (morte e ressurreição) de Cristo (Rm 6,1-14; 1Cor 15,45-49); o alistamento no combate por Deus (cf. Rm 6,23-24); o revestimento de Cristo (cf. Gl 3,27; cf. ainda: Cl 3,9-10; Ef 4,20-24), a coerência com sua fé (cf. Cl 3,1-11; Tt 3,4-7), a recepção do Espírito Santo, dom de Cristo e penhor de vida nova (cf. 2Cor 1,22; Ef 1,13-14; 4,30; Rm 8,11-17), entrada na Igreja de Cristo (cf. 1Cor 12,13; Ef 4,5-6); serve ainda à purificação do Corpo místico de Cristo, a Igreja (cf. Ef 5,25-26; cf. 1Cor 6,11) e à iluminação (cf. Ef 5,11-14; Hb 6,4; 10,32). Também São Pedro trata da importância do Batismo desde 1Pd 1,13-4,11, mas forma muito enfática em 1Pd 2,2; 1Pd 3,18-22 e em 1Pd 1,3 e 2,9-10.

Reconheço que são muitas as citações. Contudo, recomendo que você as leia, de modo calmo e atento, a fim de melhor entender o valor do sacramento do Batismo.

Padre Bruno Roberto Rossi, Paróquia São Francisco de Assis

Fonte:https://pt.aleteia.org

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Caminho de santidade

A santidade está ao alcance de todos e de qualquer cristão

Construa um projeto de santificação

O desconhecimento dos meios a utilizar; do caminho a seguir; e a falta de uma firme decisão de Santidade; destroem o projeto de santificação de qualquer cristão.

Imagine a revolta e a confusão quando descobrimos que, alguém muito próximo de nós, ganhou alguns milhões de reais numa loteria e não se mexeu para ir buscar o prêmio.

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Foto Ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com

Impossível? Ninguém faria isso? Infelizmente, acontece o tempo todo. O mais triste é que não é com alguém próximo de nós, mas conosco mesmo. Também, que fique claro, não trata-se de milhões de reais, mas de muito mais que bilhões e bilhões de reais, dólares ou qualquer outra moeda: trata-se de um prêmio que não tem preço e que, mesmo assim, está ao alcance de todos. Mas, poucos se mexem para ir buscar.

Viva a santidade

Repete-se aqui a presença de Cristo no alto da Cruz: era a luz verdadeira, que vindo ao mundo, a todos ilumina (Jo 1, 9), mas era o mais desprezado e abandonado de todos, homem coberto de dores, do qual desviamos o olhar. Passando por Ele, tapávamos o rosto (Is 53, 3). Temos a Santidade, ou a bem-aventurança eterna, ao alcance de nossas mãos e a desprezamos. Não vale a pena mudar a nossa vida agitada, para ir atrás deste “prêmio” que não é deste mundo? Mudemos as práticas diárias de nossa vida que gritam a plenos pulmões: eu me basto!
Mas, mesmo a falta de vontade para a Santidade sendo a regra geral, a mensagem de Deus ainda ecoa por toda a terra e, embora não são vozes nem palavras, nem se escuta a Sua voz (Sl 19, 4), trata-se de um convite firme e sutil que, acaba chegando nos corações daqueles que um dia foram despertados para ouvi-Lo, através do Sacramento do Batismo. Se, a esse convite interior, soma-se uma pregação firme e querigmática de tantos servos de Deus, por meio de tantos meios voltados para a evangelização, estão lançados um verdadeiro desejo de conversão!

Viva uma vida de conversão

No entanto, por que essa conversão não dá frutos e se desvanece pouco tempo depois? Ou por que costuma-se lutar tantos anos sem verdadeiros progressos espirituais, sem um verdadeiro crescimento palpável de santidade? Por que tantos fracassos no caminho de santidade?
Por um lado, falta um verdadeiro desejo de santidade, uma disposição para vencer a qualquer custo e tomar posse desse prêmio que está ao nosso alcance. Nosso Senhor deixou claro que, o Reino dos Céus é dos violentos (Mt 11, 12), devemos esclarecer que é dos violentos consigo mesmo, daqueles que não esmorecem nas primeiras dificuldades do caminho de perfeição. Nem nas segundas dificuldades, nem nas terceiras, nem nas últimas.
Por outro lado, falta conhecer o caminho para a Santidade. Praticamente, todo o discurso evangelizador da atualidade está voltado para a conversão. Conversão, claro, é fundamental, mas é o primeiro passo de um caminho longo que deve ser trilhado. Evidentemente, sem o primeiro passo não se vai a lugar algum, mas dar somente um passo, também não constrói um caminho. O primeiro passo para a Santidade será, também, o único passo para o fracasso se não vier acompanhado de outros na direção correta.

Quais são os meios de santificação?

Por último, precisamos ser honestos e reconhecer que não nos faltam meios para nos santificar. Cristo nos deu todo o necessário: a Igreja; os Sacramentos; o acesso a Ele através da oração litúrgica e pessoal; as virtudes; os dons infusos; e as Sagradas Escrituras.
Se existe um verdadeiro e radical desejo de trilhar o caminho para a Santidade, se o nosso suprimento para a viagem é completo pois é fornecido por Cristo e distribuído pela Igreja, só nos falta um único detalhe: o mapa do caminho, que deve nos orientar sobre o modo de utilizar os meios fornecidos por Cristo no momento certo e com maior proveito.
Esse “mapa ou mapas”, pois são muitas as maneiras de alcançar-se o topo de uma montanha, estão sendo construídos, continuamente, há vinte séculos por santos, doutores da Igreja e teólogos dos mais diversos lugares e épocas. São verdadeiros tesouros que nos mostram o “bê-a-bá” de uma real vida de santidade e de união plena com Deus, muito além da conversão.
Iniciamos aqui uma série de artigos, sob a temática: “Caminho Espiritual e as Moradas”, onde vamos entender cada passo desse caminho para a Santidade, que a Igreja construiu sob a inspiração do Espírito Santo. Claro que, você não pode ser impedido de percorrer o caminho “virtualmente”, ou seja, somente lendo cada artigo e vendo o “mapa da caminhada”, sem colocar verdadeiramente o pé na estrada. Mas, lembre-se de que, conhecer o mapa do metrô de São Paulo nem se compara a estar lá, entrando num vagão.
Espero que este convite ecoe com o chamado que já está no seu coração e, essa semana, você encare a pergunta: “O que me levou (leva) a desistir da Santidade?”. “O que eu preciso mudar urgente e, radicalmente em mim, que irá me fazer progredir sem olhar para trás, quando eu souber o caminho que devo trilhar?”. Que Deus nos abençoe com a coragem de sermos violentos com o mal que ainda reina em nós, para que possamos dizer como o salmista: “Correrei pelo caminho dos vossos mandamentos, quando dilatareis meu coração” (Sl 119, 32).

Fonte:.cancaonova.com

Esteja onde você estiver, Jesus passará por lá

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Ainda que ninguém mais passe por lá, Jesus vai te visitar; vai se deter ao ritmo de seus passos para caminhar ao seu lado

Jesus ressuscitado da paz. O medo e a alegria se mesclam na alma. Já não há nada a temer. Jesus vive. E aparece aos que o amam. Aos que esperam por um milagre impossível.
É verdade que preciso crer no impossível para ter a paz na alma. Preciso pensar nos bens de lá de cima para deixar de me obcecar pelos daqui da terra – e, assim, ser feliz.
Sei muito bem que minha alma é cheia de tristeza, de barro, de humidade, de escuridão – e chora com frequência nessa caverna escondida em minha alma, preenchida com sentimentos confusos.
Brotam a raiva e a pena. Sinto-me confuso. E preciso tocar Jesus vivo para ter a alegria novamente.
Jesus se detém diante do meu pranto, e me diz: “Por que choras?”. E eu continuo chorando. Tenho medos e tristezas. Choro por dentro.
É verdade! Choro muito. Às vezes, com lágrimas que os outros veem. Outras vezes, com lágrimas que correm pela alma. Ninguém as vê. Choro lá no fundo, escondido.
Porque almejo uma plenitude que eu não alcanço. Ou desejo outros caminhos que não percorro. E choro pelo tempo perdido. E a alma se turva.
E só vejo o sepulcro vazio. E os sudários caídos. Mas não o vejo. Eu o busco e não o encontro. Tenho medo. Sinto minhas lágrimas, que caem. Gostaria que Jesus viesse até mim, me abraçasse no meu pranto e me dissesse: “Por que choras?”.
Uma pessoa comentava sobre isso há alguns dias: “Não importa o lugar em que você está. Embora não passe ninguém por lá, tenha certeza: Jesus passará por onde você estiver”.
Essa afirmação me dá muita paz. Alegra-me pensar que em meu lugar, neste lugar em que eu me encontro, onde ninguém passa, onde nada importa, seguramente Jesus vai passar por aqui.
Ele vai perguntar por que eu choro. Vai querer conhecer o motivo de minha tristeza. Vai se interessar por minha angústia e minha dor. Vai se deter ao ritmo de meus passos para caminhar comigo.
Ele vai passar por minha vida, porque é isso que significa a palavra Páscoa. A passagem de Deus em meu interior, atravessando minhas portas fechadas.
Na minha vida, eu preciso deste passo firme e forte de Jesus, que ressuscitou e quer me encher de paz.

Fonte:https://pt.aleteia.org
 

Relacionamento

Meus filhos acham que não precisam ir à igreja porque o pai deles não vai. O que eu faço?

                                            Jeffrey Bruno - Aleteia
 

Uma pergunta que ilustra a grande influência dos pais no processo de crescimento espiritual das crianças

Pergunta da leitora:
Que conselho você pode dar a uma mãe, cujos filhos acham que não precisam ir à igreja porque o pai não vai?
Meu marido não é muito religioso. Eu sabia disso quando nos casamos e, para ser honesta, eu também não era muito religiosa na época. Depois que tivemos filhos, porém, tornou-se importante para mim criá-los no catolicismo. Então, nós decidimos que eu lidaria com tudo o que tinha a ver com religião. Funcionou nesses primeiros anos, mas, agora, nossos filhos, de 9 e 13 anos, não querem mais ir à Missa e acham que não é justo que eu os faça ir, quando meu marido fica em casa. O que eu faço?
Resposta:
Sua pergunta ilustra bem a grande influência que os pais têm na educação espiritual das crianças. Eles são o fator crítico que decidirá se as crianças crescerão como frequentadoras regulares da igreja ou não. E isso depende significativamente do fato de o pai ser ou não um frequentador regular da igreja.
Segundo uma pesquisa, “se o pai é católico não-praticante e a mãe é frequentadora regular da igreja, apenas 2% das crianças se tornarão fiéis regulares e 37% comparecerão irregularmente à igreja. Mais de 60% dos filhos serão completamente perdidos em relação à religião”.
É interessante observar que, durante o rito do Batismo, o padre dirige estas palavras aos pais:
“Você pediu para que seu (sua) filho (a) fosse batizado (a). Ao fazê-lo, você está aceitando a responsabilidade de treiná-lo (a) na prática da fé. Será seu dever incentivá-lo (a) a seguir os mandamentos de Deus como Cristo nos ensinou, amando a Deus e ao próximo. Você entende claramente o que você está fazendo?”.
E a maioria responde enfaticamente que “sim”.
Eu digo isso para salientar que a indisposição de seu marido para assistir à Missa não afeta apenas ele. Embora ele não esteja impedindo diretamente que você leve as crianças à igreja, se ele não estiver ativamente reforçando e apoiando suas crenças, ele enfraquece todo o  trabalho que você faz. Ele não está cumprindo sua promessa de “aceitar a responsabilidade de treinar os filhos na prática da fé”. Ao escolher não dar o exemplo, você fica com o peso das consequências.
Seus filhos não valorizaram a frequência regular à Missa porque o pai deles não o faz. É bem possível que ele simplesmente não esteja ciente do impacto que essa atitude gera ou o quanto de contradição ele está criando. Um dos pais diz que ir à igreja é importante; o outro, através de suas ações, diz que a frequência à Missa é irrelevante…
Muitas vezes, um dos pais acha que, desde que não interfira nos esforços do outro, tudo ficará bem. Porém, já imaginou se aplicássemos esse tipo de pensamento em outras áreas da educação dos filhos? Não funcionaria. Ambos os pais devem trabalhar juntos, como uma equipe.
Você já disse a ele como está sendo difícil para as crianças e que elas o estão usando como bode expiatório para não irem à igreja toda semana? Talvez se ele soubesse que os filhos estão usando a figura do pai para manipular a situação, ele estaria disposto a intervir.
Eu sei que você não pode forçar seu marido a ir à igreja, e exigir que ele faça isso pode colocar uma séria pressão sobre o casamento. Porém, talvez você possa tentar um acordo. Algo do tipo: a família toda participa da Missa a cada duas semanas ou, em vez de você, ele passa a ajudar as crianças a se vestirem para ir à igreja pela manhã. No mínimo, você deve ser capaz de esperar o apoio dele e deve poder contar com seu reforço autoritário quando as crianças começarem a dar desculpas e apresentar argumentos contra a frequência à Missa. Desistir das responsabilidades de pai nesta questão simplesmente porque ele escolheu não praticar sua fé é totalmente inaceitável – e você tem o direito de mostrar isso para ele.
Espero que, com o apoio de seu marido, a atitude das crianças mude. É importante não ceder ou desistir. Se você tiver que levar os adolescentes zangados e deprimidos à Missa toda semana, que seja. Pelo menos eles estão indo. E, se eles não acham que ir à Missa é importante, talvez eles precisem de mais formação. Peça ajuda ao seu padre ou ao líder de formação de jovens de sua paróquia.
 

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Papa Francisco: há 5 anos, tomada de posse da Cátedra do Bispo de Roma

 
 
Era 7 de abril de 2013, pouco tempo após sua eleição à Cátedra de Pedro, o Papa Francisco presidiu à Celebração Eucarística na Basílica São João de Latrão na tomada de posse da Cátedra do Bispo de Roma.
 
Cidade do Vaticano

"Com alegria, celebro pela primeira vez a Eucaristia nesta Basílica Lateranense, a Catedral do Bispo de Roma. Saúdo a todos vós com grande afeto", disse o Papa Francisco no início de sua homilia.
"Hoje celebramos o Segundo Domingo de Páscoa, designado também «Domingo da Divina Misericórdia». A misericórdia de Deus: como é bela esta realidade da fé para a nossa vida! Como é grande e profundo o amor de Deus por nós! É um amor que não falha, que sempre agarra a nossa mão, nos sustenta, levanta e guia".
Ao referir-se à leitura da parábola do Pai misericordioso, disse impressionar-se "pela grande esperança que sempre me dá", assim como "a paciência de Deus deve encontrar em nós a coragem de regressar a Ele, qualquer que seja o erro, qualquer que seja o pecado na nossa vida".
"Na minha vida pessoal, vi muitas vezes o rosto misericordioso de Deus, a sua paciência; vi também em muitas pessoas a coragem de entrar nas chagas de Jesus, dizendo-Lhe: Senhor, aqui estou, aceita a minha pobreza, esconde nas tuas chagas o meu pecado, lava-o com o teu sangue. E sempre vi que Deus o fez: Deus acolheu, consolou, lavou e amou.
Amados irmãos e irmãs, deixemo-nos envolver pela misericórdia de Deus; confiemos na sua paciência, que sempre nos dá tempo; tenhamos a coragem de voltar para sua casa, habitar nas feridas do seu amor deixando-nos amar por Ele, encontrar a sua misericórdia nos Sacramentos. Sentiremos a sua ternura maravilhosa, sentiremos o seu abraço, e ficaremos nós também mais capazes de misericórdia, paciência, perdão e amor", disse ao concluir.

Fonte:http://www.vaticannews.va

Parabéns Diácono Izanildo Cordeiro Araújo

"Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração."
Salmo 37:4

Hoje é dia de acender as velinhas, reunir amigos e entes queridos, e rezar para que a luz de Deus continue sempre lhe guiando pelo caminho do bem, da paz e da felicidade.

Você merece ter todos os seus desejos realizados, pois é uma boa pessoa e tem cumprido com alegria e resignação a missão que Deus lhe destinou.

Com as suas palavras e gestos de amor ao próximo, você cativou os nossos corações e a nossa amizade. Você é um exemplo de vida para todos nós, seus amigos e familiares!

Neste dia tão especial, agradecemos ao Senhor a sua presença em nossas vidas e lhe desejamos muita saúde, força, paz e felicidade. Que a sua vida receba sempre a glória de Deus! Feliz aniversário!
 
 
São os votos da Coordenação e agentes PascomNSC


terça-feira, 10 de abril de 2018

Milagres eucarísticos

http://s3.amazonaws.com/ahe.images/1/indiamiracle-166x300.jpgTodo católico sabe que a Eucaristia é a presença real de Jesus em corpo, sangue, alma e divindade. E não só sabe, mas crê sem reservas. Deus, porém, em sua infinita misericórdia, dispõem que várias vezes ao longo dos 2.000 anos da Igreja, ocorressem milagres que patenteiam essa verdade de fé.

São muito conhecidos os milagres eucarísticos de Lanciano e Bolsena, na Idade Média, que inclusive levaram à instituição das comemorações de Corpus Christi. Entretanto também no século XXI esses milagres têm ocorrido.

Nas últimas décadas ocorreram milagres eucarísticos, por exemplo, na Argentina, México, Venezuela, Índia, Polônia, etc. Vale a pena conhecer algumas características comuns a todos eles.

Notas comuns aos milagres eucarísticos

Normalmente ocorre com a hóstia consagrada, transformando-a em carne e sangue. Análises científicas afirmam tratar-se de tecido do coração, em sua parte mais central, o miocárdio. Surpreendentemente o tecido é de um corpo vivo. Em alguns dos casos continuam sangrando, e o sangue é sempre do mesmo tipo que está no Santo Sudário (lençol que envolveu o corpo de Jesus).
Convém ressaltar que em quase todos exames, quem os fazia não sabia do que se tratava.

Alguns locais onde ocorreram os milagres

Argentina, na paróquia de Santa Maria (Buenos Aires), por três vezes (1992, 1994, 1996). O encarregado de conduzir as investigações foi o então Arcebispo Jorge Maria Bergoglio, hoje Papa Francisco.

México, na paróquia São Martinho de Tours, em Tixtla, no dia 21 de outubro de 2006.

Índia, na paróquia de Santa Maria, em Chirattakonam, a 28 de abril de 2001. Esse milagre tem uma característica especial: na hóstia aparece o rosto de Jesus com a coroa de espinhos, semelhante ao do Santo Sudário.

Venezuela,  no Santuário Mariano, em Finca Betânia, Cúa, a 8 de dezembro de 1991. Pode-se ver todos os dias no convento das Monjas Agostinianas Recoletas do Sagrado Coração de Jesus, em Los Teques.

Polônia, na paróquia de Santo Antônio, em Sokótka, a 12 de outubro de 2008.


Fonte:http://www.arautos.org