Apresentação da programação para as agências publicitárias (Foto: Rivaldo Júnior)
A nova programação da Rádio Rural de Natal – 91.9 FM foi apresentada
ao mercado publicitário, na noite desta quinta-feira, 30, no anfiteatro
do Hotel D’Beach Resort, em Ponta Negra. O evento contou com a
participação do arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha; da
direção e colaboradores da 91.9, publicitários e jornalistas, além da
direção das emissoras das Dioceses de Mossoró e de Caicó.
“Esta noite entra para a história da Rádio Rural de Natal, no ar há
60 anos, e que vive este momento novo: migrando para a frequência FM. É
uma noite de festa, é noite de agradecimento. Agradecemos a todas
pessoas que fizeram e fazem parte da história da rádio, desde a
fundação, até as pessoas que nos ajudaram a vencer as etapas e
burocracias no processo de migração”, disse o diretor da emissora, Padre
Antônio Nunes.
O arcebispo, Dom Jaime, fez menção ao início da
trajetória da Rádio: “lembro aqui as pessoas que ao longo destes 60 anos
conviveram, ouviram e viram crescer a nossa Emissora de Educação Rural
de Natal, que nasceu com o objetivo de levar educação e evangelização às
pessoas. Naquela época, a Rural era como se fosse o whatsapp dos tempos
atuais, porque era um dos poucos meios de informação e de formação aos
quais as comunidades tinham acesso”, destacou.
Nova programação
Alguns dos funcionários e colaboradores da 91.9 (Foto: Pe. Rodrigo Paiva)
A Rádio Rural AM 1090, da Arquidiocese de Natal, celebrou 60 anos de
fundação no dia 10 de agosto. Há mais de dois anos, estava no processo
de migração para Frequência Modulada. Desde o 14 de agosto, vem operando
na frequência 91.9 FM, em caráter experimental. Na próxima
segunda-feira, 3, às 8 horas, o sinal da AM será desligado
definitivamente e, a partir daí, a emissora poderá ser sintonizada
somente em FM.
Também, na segunda-feira, estreará a nova programação, iniciando às 5
horas da manhã, com o “Acordando o Povo”, conduzido pelo radialista
Riva Júnior. Dentro desse programa, às 6h15, será levado ao ar o “A Voz
do Pastor”, com Dom Jaime Vieira Rocha. A programação seguirá com
jornalismo, entretenimento, prestação de serviço, cidadania e
evangelização. Entre as estreias, terá o “Sim à vida”, programa que será
apresentado pelo diretor, Padre Nunes, de segunda a sexta-feira, das 9h
às 10 horas. O Ritmo Pastoral, que é o informativo da Arquidiocese, com
20 anos de história, será levado ao ar de segunda a sexta, das 13h30 às
14h, e, aos sábados, das 6h30 às 7 horas.
Nomes como Alexandre Mulatinho, Luiza Gualberto, Duarte Júnior,
Cláudio Sandegi, Danny Nunes, Itamar Ciríaco, André Tavares, César
Leite, Virgínia Coelli e Anna Ruth Dantas continuarão conduzindo
programas na nova grade. Além de Riva Júnior – a raposa do Nordeste,
outros novos nomes também vão colaborar com a 91.9 FM, como Márcio
Araújo, Jussier Ramalho e Francisco Júnior.
Uma das orações mais belas da Igreja, que transforma corações desde o século XIV
Como
católicos, temos a bênção de compartilhar uma herança de oração rica e
vibrante, acumulada literalmente ao longo de milênios. Com o tempo,
muitas destas orações que em algum momento foram pilares da nossa fé,
acabaram sendo tristemente descuidadas ou simplesmente não ensinadas –
por conseguinte, não rezadas – tão frequentemente quanto antes.
Uma dessas orações tem sua origem no século XIV: “Alma de Cristo”.
Esta oração recorda a Paixão de Jesus e é frequentemente pronunciada
pelas pessoas após receberem a Sagrada Comunhão.
Houve épocas em que ela era tão conhecida, que autores como Santo
Inácio de Loyola nem sequer se preocuparam em reproduzi-la, supondo que
todos a sabiam de memória.
Origem da oração
O autor de “Alma de Cristo” é desconhecido, mas muitos a atribuem ao
Papa João XXII. Popularmente, assumiu-se que ela havia sido escrita por
Santo Inácio de Loyola, dado que aparece em seu famoso livro “Exercícios
Espirituais”.
De qualquer maneira, as primeiras versões impressas da oração podem
ser encontradas em livros publicados mais de 100 anos antes do
nascimento de Santo Inácio.
Uma redação similar pode ser encontrada em uma inscrição na entrada
do “Alcázar de Sevilla”, um palácio real da Espanha, datada entre
1350-1369.
Alma de Cristo
É fácil entender por que Santo Inácio amava a “Alma de Cristo”. Esta
oração tem imagens vivas que permitem a quem ora meditar na Paixão de
Jesus e sua relação com o Senhor, enquanto referir-se ao Corpo de Sangue
de Cristo a converte em uma oração ideal para depois de receber a
Comunhão.
O nome “Anima Christi”, como é conhecida em muitos lugares, é em latim a primeira frase da oração “Alma de Cristo”.
Renove sua fé e sua intimidade com Deus:
Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro das vossas chagas, escondei-me. Não permitais que de Vós me separe. Do espírito maligno, defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me ir para Vós, para que vos louve com os vossos santos, por todos os séculos. Amém.
O
grande tesouro da Igreja Católica é a Eucaristia – o próprio Jesus
disfarçado sob as aparências do pão e do vinho. Cremos que, como diz o
Catecismo, “No santíssimo sacramento da Eucaristia estão ‘contidos
verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue
juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por
conseguinte, o Cristo todo’”(CCC 1374).
Além disso, esta presença real de Cristo na Eucaristia não termina
imediatamente quando o recebemos na hora da Comunhão. O Catecismo
prossegue explicando como “a presença eucarística de Cristo começa no
momento da consagração e perdura enquanto a espécie eucarística
subsistir” (CCC 1377).
Mas o que significa quando recebemos a Comunhão em nossas bocas?
Quanto tempo permanece a Presença Real de Jesus em nossos corpos?
Há uma história famosa da vida de São Filipe Néri que ajuda a
responder a essa pergunta. Um dia, enquanto celebrava a Missa, um homem
recebeu a Sagrada Comunhão e deixou a igreja mais cedo. O homem parecia
não ter respeito pela Presença dentro dele e, assim, Filipe Néri decidiu
usar esta oportunidade como um momento de ensino. Ele enviou dois
coroinhas com velas acesas para seguir o homem fora da igreja.
Depois de um tempo andando pelas ruas de Roma, o homem se virou para
ver os coroinhas que ainda o seguiam. Confuso, o homem voltou à igreja e
perguntou a Filipe Néri por que ele tinha mandado os coroinhas atrás
dele. São Filipe Néri respondeu dizendo: “Temos que prestar o devido
respeito a Nosso Senhor, que você está levando com você. Como você se
recusou a adorá-lo, mandei os dois acólitos para fazer isso”. O homem
ficou atordoado com a resposta e resolveu, das próximas vezes, ficar
mais consciente sobre presença de Deus dentro dele.
Considera-se que a espécie eucarística do pão permanece por cerca de
15 minutos em nós, após recebermos a Comunhão. Isso se baseia na
biologia simples e reflete a afirmação do Catecismo de que a presença de
Cristo “permanece enquanto persistir a espécie eucarística”.
É por isso que muitos santos recomendaram oferecer 15 minutos de
oração depois de receber a Eucaristia, como uma ação de graças a Deus.
Isso permite que a nossa alma saboreie a presença de Deus, e que nós
tenhamos um verdadeiro encontro de “coração para coração” com Jesus.
Em nosso mundo corrido, muitas vezes é difícil permanecer na Igreja
muito tempo depois da Missa. Mas isso não significa que não possamos
pelo menos fazer uma breve oração de agradecimento. O ponto principal é
que precisamos nos lembrar de que a presença de Jesus na Eucaristia
permanece conosco por vários minutos e nos apresenta um momento
especial, quando podemos comungar com o Senhor e sentir seu amor dentro
de nós.
Se um dia você se esquecer disso, não se surpreenda se o seu pároco
enviar coroinhas para seguir o seu carro quando você sair da Igreja logo
depois de receber a Comunhão!
Será que a nossa música litúrgica é mesmo adequada à
sacralidade da liturgia e pode servir como hino de louvor agradável a
Deus? Não está na hora de fazermos um sincero “exame de consciência
musical”?
Ao comentar o rito romano da Missa, Santo Tomás faz notar o seguinte:
Neste sacramento [a Eucaristia], é necessária uma devoção maior do que nos outros sacramentos,
uma vez que Cristo inteiro está nele contido, e também mais extensa,
porque neste sacramento se requer a devoção não só de quem o recebe,
como acontece nos outros sacramentos, mas de todo o povo pelo qual é
oferecido o sacrifício. Por isso, diz Cipriano (Sobre a Oração do Senhor,
XXXI): “O sacerdote, ao rezar o Prefácio, dispõe o espírito dos irmãos,
dizendo: ‘Corações ao alto’, para que eles, quando responderem: ‘O
nosso coração está em Deus’, possam recordar que não devem pensar em mais nada além de Deus”.
Que texto memorável! O Doutor Angélico nos diz aqui que a liturgia da
Missa deve suscitar em nós uma profunda e extensa devoção, conforme a
grandeza de tamanho sacrifício, de modo que a nossa mente não pense em
nada mais do que em Deus. Também a Divina Liturgia bizantina testemunha
essa ideia: “Que nós, que representamos misticamente os querubins e
entoamos o hino três vezes santo à vivificadora Trindade, deixemos agora de lado todos os cuidados terrenos”.
Nesta vida não podemos imitar perfeitamente os querubins, como se
estivéssemos o tempo todo arrebatados, participando da liturgia celeste;
estaremos sempre agarrados a alguns pensamentos e emoções terrenas. No
entanto, a Igreja levantou a voz contra os músicos e compositores que
pretendiam introduzir esses mesmos pensamentos e emoções em nossos templos, fazendo-os dominar a cena.
Inspirados nos ensinamentos de Jesus e alimentados com seu Corpo e
Sangue vivificantes, nós, como cristãos, estamos chamados a levar ao mundo a santidade do altar e, na medida do possível, a transformar o mundo, renovando-o e santificando-o pelo poder dos sagrados mistérios. Os cristãos nunca assumiram como um dever apropriar-se de elementos externos deste mundo decaído para introduzi-los nas igrejas,
recriando a liturgia, a oração e as artes como “reflexos” deste mundo.
Porque, ainda que sejam reflexos mais “suaves”, eles continuam tendo
origem, não em Deus, mas no mundo, e levam consigo a marca da mundanidade.
Não haverá talvez alguma relação entre, de um lado, as tentativas
pós-conciliares de substituir a natureza hierárquica da Igreja por
modelos democráticos tomados de empréstimo ao humanismo ilustrado e, de
outro, o declínio da qualidade da música sacra e religiosa, que agora exalta o homem em vez de Deus e só tem êxito em mostrar a banalidade e a pobreza de um homem sem Deus?
Se quisermos saber como devem ser cantados os Salmos ou outros textos
das Sagradas Escrituras, temos de ouvir os “sucessores” dos israelitas
cantando os “cantos de Sião”, ou seja, os monges e monjas fiéis que
dedicaram a vida a “entoar um hino” (Sl 46, 8) ao Rei do
universo. Um ouvido atento pode, de fato, captar as semelhanças entre as
cantilenas judaicas e a salmodia cristã, quer latina ou bizantina. Se
você ouvir alguma gravação dos monges de Le Barroux, Fontgombault,
Norcia ou Silverstream, descobrirá como é que soa uma oração cantada: reverente, piedosa e contemplativa; as palavras sagradas são saboreadas como mel (cf. Sl 118, 103), com as paixões em paz e a mente elevada até ao céu e à Santíssima Trindade.
Consumido de zelo (cf. Jo 2, 17), Jesus expulsou os vendilhões e cambistas do Templo, muito embora o que eles então faziam fosse até menos recriminável do que acontece hoje no coração de tantas igrejas católicas.
Por que Nosso Senhor, sendo tão compreensivo com os pecadores, agiu
daquela forma? Porque Cristo, mais do que qualquer fiel de qualquer
tempo, sabe como é importante a pureza da oração, sabe da necessidade de
manter separados o mundano e o sagrado. Só Ele sentia e sabia, no
íntimo de seu ser incriado, o quão indignos de Deus eram os motivos, as
maneiras e as mercadorias oferecidas por aqueles negociantes.
Ao entrarmos numa igreja, deixamos do lado de fora os assuntos e
prazeres do mundo e buscamos adorar a Deus com todo o nosso coração, com
toda a nossa inteligência, com toda a nossa alma. Essa dedicação e
devoção deve, em toda a sua integridade, sair do templo e ir ao encontro
do mundo, de forma que quanto mais adorarmos a Deus, mais conformes serão nossas vidas aos mistérios que celebramos,
tornando-nos, por assim dizer, uma prolongação “física” dos ritos
litúrgicos, inclusive em meio às nossas atividades seculares.
O objetivo não é secularizar o sagrado e fazê-lo mais “acessível” à
mentalidade moderna (isso seria, na verdade, um sacrilégio), mas santificar as realidades seculares e fazê-las santas, tornando-as melhores. A igreja é o ambiente próprio do sagrado, e não o espaço de uma mundanidade adaptada e acomodada.
A Igreja deveria conquistar nossas mentes e corações para o sagrado, a
fim de que essa vitória permeie todos os aspectos de nossa vida no
mundo. O “rock cristão”, ou até mesmo o estilo popular de
algumas bandas católicas, não passa de uma vitória da mentalidade
mundana, um subproduto da cultura imperante, uma contaminação do silêncio e dos cânticos que deveriam ressoar na casa de Deus, onde o espírito pode respirar livremente e as emoções são docemente acalmadas.
Muitos livros e artigos já foram escritos sobre as orientações
eclesiásticas a respeito da música litúrgica e sobre o nobre ideal de
cantar a Missa — e não simplesmente naMissa —, e tudo
isso em continuidade com a gloriosa herança musical que o Espírito do
Senhor inspirou à Igreja no decorrer dos séculos.
Como conclusão, eu gostaria apenas de sugerir um bom ponto de partida para um “exame de consciência musical”,
que poderá, quem sabe, levar-nos a uma mudança de coração, a novos
propósitos e iniciativas concretas. O Concílio de Trento, na 22.ª
sessão, desafia-nos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para
tornar nossa participação na liturgia digna de sua natureza mais íntima:
Quão grande cuidado se deve tomar para que o santo sacrifício da Missa se celebre com toda a devoção e reverência,
qualquer um pode vê-lo facilmente se considerar que as Sagradas
Escrituras chamam “maldito” àquele que faz com negligência a obra do
Senhor (cf. Jr 48, 10). E dado que devemos confessar que nenhuma outra obra a ser realizada pelos fiéis é tão santa e divina como este grandiosíssimo mistério,
no qual a Vítima doadora de vida, pela qual somos reconciliados com o
Pai, é diariamente imolada no altar pelos sacerdotes, é também claro o
bastante que todo empenho e atenção se hão de encaminhar a este fim, a
saber: que a Missa seja celebrada com a maior pureza interior de coração possível e com as mostras mais evidentes de devoção e piedade.
Essas palavras nos convidam a reformular e aprofundar nossas ideias
sobre a qualidade e a adequação da nossa música litúrgica. Depois disso
tudo, continua a ecoar aquela exortação de S. Paulo, que atravessa os
séculos com os Santos Padres da Igreja, com o Concílio de Trento, com S.
Pio X, com João Paulo II e Bento XVI: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Rm 12, 2).
Realizada na noite dessa Segunda Feira 20 de agosto de 2018, O primeiro encontro de formação de lideres da Pastoral da Criança, na comunidade São José - Parque das Árvores. Formação realizada pelo Coordenador Estadual da Pastoral da Criança Milton Dantas e a Coordenadora Arquidiocesana Eli Maria. A formação visa a implantação da Pastoral da Criança na Área Pastoral Nossa Senhora do Carmo, com atuação na comunidade São José - Parque das Arvores, Parnamirim-RN.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. 24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”.
27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” 28Jesus
respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho
do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes,
havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de
Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas,
irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá
cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O
homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás,
não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”.
20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21Jesus
respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o
dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
Neste último domingo 19/08/2017, no Colégio Salesiano Dom Bosco, a Arquidiocese de Natal-RN, promoveu o ENCONTRÃO PASCOM, evento esse comemorativo pelos 20 Anos da PASCOM - Pastoral da Comunicação da Arquidiocese, vários agentes das 80 Paroquias que compõem a Arquidiocese, estiveram presentes nesse dia histórico da PASCOM.
Nossa Área Pastoral (quase) Paroquia Nossa Senhora do Carmo, foi representada Por Hadson de Queiroz e Daniel Gadelha, foi um domingo de conhecimento, de aprendizado e de Fé, tivemos nesse grandioso evento as palestras da Jornalista Marcia Marques, coordenadora da Pascom no Regional Nordeste 2 com o tema ( Ser Pascom em tempos de redes sociais: Perspectivas e desafios) e a palestra de Dom Edilson, Bispo de Oeiras (PI), com o tema: (Uma Pastoral para a comunicação), várias homenagens da Pascom dos Zonais e tbm não poderia de passar a Homenagem para Coordenadora Cacilda Medeiros e toda equipe da Pascom da Arquidiocese de Natal, o evento contou com a presença do nossos Padres das regionais, entre eles Pe Neto, Pe Valdir, Pe Rodrigo, Pe Edilson, Pe Adriano e nosso Bispos Eméritos, Dom Heitor e Dom Matias, do Nosso Bispo Dom Jaime, que encerrou o evento com a Celebração da Santa Missa, Co Celebrada por nosso Bispo Emérito Dom Heitor.
Abandonado nas ruas do Quênia quando tinha somente seis anos de idade, Charles Mully passou por experiências que prefere esquecer ao longo de uma década. Tudo mudou quando uma família o adotou e Mully conseguiu um emprego na fazenda dos seus pais adotivos.
Do trabalho encontrou propósito para estudar e
correr atrás dos seus sonhos. Mais velho, abriu uma transportadora que
se tornou um negócio gigante. Na década de 1970 já era um dos milionários da capital Nairobi, onde vivia ao lado da mulher e dos sete filhos.
Só que tudo mudou em 1986, quando Mully foi assaltado por
um grupo de jovens que havia levado seu carro. “Ali foi o ponto de
virada”, afirma o empresário no documentário Mully, que conta a história
de sua vida.
Depois da experiência, ele ficou três anos pensando em maneiras de
“devolver” todo o dinheiro que havia ganhado. E de maneira totalmente
radical, dissolveu seus negócios, encaminhou seus filhos para escolas
melhores em outros países e “abriu espaço” dentro de casa para adotar
órfãos de todo o país.
Em 1995, já eram mais de 320 ocupantes. “Aquelas crianças não tinham
esperança. Não havia a palavra futuro em seu vocabulário.” Ali nascia a Mully Children’s Family (MCF) – família de crianças dos Mully, em tradução livre.
Para administrar tudo em um só lugar, os Mullys se mudaram para uma
propriedade na cidade de Ndalani, com mais de 500 acres. Lá, encontraram
água e transformaram o espaço em um ecossistema vivo, com plantações de
vegetais e muito mais.
Milionário abriu mão do luxo para adotar mais de 13 mil órfãos do Quênia (Foto: Divulgação)
Mais de 13 mil crianças já passaram pela MCF, tornando-se a maior
organização de reabilitação de crianças do continente africano. Dos
filhos de Mully, muitos já se tornaram médicos, engenheiros, cientistas,
professores e advogados. Agora ele quer transformar a MCF em uma
universidade para órfãos. “Eu sou um empreendedor. Eu gosto de pensar
grande.”
Quando surgiu este costume? Por que fazemos o
sinal da cruz sobre a testa, lábios e coração? Quais os melhores
momentos para fazer este gesto?
A cruz é o símbolo maior de cada
cristão. No entanto, há dúvida sobre o significado desse sinal aos
católicos. E a razão do sinal da cruz ser traçado sobre a testa, peito, e
coração, como ainda os momentos em que se deve fazê-lo.
De modo claro, a cruz é importante já que se trata de marca da
salvação de cada um, dada por Jesus. São João Paulo II afirmou que a
cruz é “sinal de um amor sem limites”. Mas, de acordo com o Catecismo
Jovem, fazer sobre o corpo o sinal da cruz, representa ação a se colocar
sob proteção divina que é trino.
No inicio do dia, no início de uma oração, e também no começo das
tarefas de importância, o cristão se coloca sob o “sinal da cruz”, e
então começa a sua ação em “nome do Pai e do Filho e do Espírito”. A
invocação nominal de Deus trino, por quem as pessoas estão rodeadas de
todo lado, é capaz de santificar as coisas que as pessoas empreendem,
ela concede a bênção, e ainda fortalece as pessoas em dificuldades e em
tentações. Origem do Sinal da Cruz
A prática do sinal da cruz acontece desde primórdios da Igreja.
Atualmente, a prática é vivida na Igreja Romana, e na Ortodoxa. O começo
da sua prática tem origem ao padre da Igreja de nome Tertuliano, que
vivia no terceiro século.
Ele nasceu aproximadamente em 160 d.C e faleceu em 220 d.C.
Em um dos escritos dele, denominado “De Corona Militis”, é encontrada
com clareza esta prática, que tem descrição por ele do seguinte modo:
“Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos,
quando nos vestimos, lavamo-nos e iniciamos as refeições, quando vamos
nos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas
demais atividades, persegnamo-nos a testa com o sinal da cruz”.
E uma dúvida comum, é sobre o significado litúrgico em relação ao
sinal da cruz. No livro sobre sacramentos, o professor Felipe Aquino,
indica o significado litúrgico em relação ao sinal da cruz.
Afirma que a cruz na testa lembra que deve ser entendido o Evangelho,
conhecido, estudado. E a cruz nos lábios lembra que o Evangelho deve
ser anunciado, proclamado. E a cruz no peito, para altura do coração,
indica para as pessoas que, acima de tudo, o Evangelho deve ser pregado,
vivido e testemunhado pelos indivíduos todos que acreditam na
ressurreição de Jesus Cristo.
Quando fazer o Sinal da Cruz
É ressaltado por YouCat a importância de ser feito o sinal da cruz
anteriormente do começo de uma oração, ou ainda de tarefas do cotidiano.
Mas, além de ritos sacramentais e litúrgico, em que existem as horas
propícias a se fazer o sinal da cruz, não há normativa em relação à
Igreja que obrigue a fazer esse sinal o católico, de exemplo, quando
passar na frente de uma igreja.
Porém, a tradição ensinou as pessoas a este e mais costumes que fazem
demonstração de devoção ou respeito. Assim, não é pecado se a pessoa
passa em frente à igreja e não faz o sinal da cruz. E, se fizer, vai ser
uma bela demonstração da manifestação da própria fé e do amor.
E como há um dia dedicado em especial para exaltação da Santa Cruz,
como esta se caracteriza o maior sinal de cristãos e a manifestação do
amor que não tem limites de Deus pelas pessoas, e ainda representa um
meio de as pessoas se colocarem sob proteção de Deus, parece ser uma
prática boa e de importância.
Como é aconselhado por São Cirilo de Jerusalém:
“Não nos envergonhemos de professar o Crucificado,
selemos confiadamente a testa com os dedos, façamos o sinal da cruz,
sobretudo sobre o pão, a comida, e os copos de que bebemos! Façamo-lo
quando vamos e quando vimos, antes de dormir, ao deitarmo-nos e ao
levantarmo-nos, quando andamos e descansamos!”
Ação presente do Sinal da Cruz
Assim, na certeza de que a força de Deus acompanha todos nas suas
provações diárias, é ideal fazer o sinal da cruz um gesto da profissão
de fé, e de fortalecimento, com atenção para sempre que o traçar, o
coração esteja cheio de devoção.
“Quem quer que seja que acolha Deus em Cristo, acolhe-O
mediante a cruz. E quem acolheu Deus em Cristo, exprime isso mesmo
mediante esse sinal: quem O aceitou, efetivamente, benze-se com o sinal
da cruz sobre a fronte, sobre os ombros e sobre o peito, para manifestar
e para professar que, na cruz, encontra-se de novo totalmente a si
mesmo, alma e corpo, e que com este sinal abraça e aperta ao peito
Cristo e o seu reino.”