quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Virgem das Lágrimas: imagem do Imaculado Coração chorou “de dor e esperança”

Nossa Senhora das Lágrimas
                                                              © Alessandro Bonvini-CC

Celebra-se em 31 de agosto a devoção que recorda este milagre: lágrimas "de dor e de esperança pelo mundo", como disse São João Paulo II

Celebra-se em 31 de agosto uma devoção mariana surgida em Siracusa, na Itália, depois que uma imagem do Imaculado Coração de Maria derramou lágrimas “de dor e de esperança pelo mundo“, conforme a consideração do Papa São João Paulo II.

O milagre, reconhecido pela Igreja, ocorreu na casa do jovem casal Angelo Iannuso e Antonina Giusto, que esperavam então o primeiro filho. Entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro de 1953, de uma imagem de gesso que representava o Imaculado Coração de Maria e que estava à cabeceira da cama do casal, brotaram “lágrimas humanas“, como foi confirmado pelas análises científicas.

Angelo Iannuso e Antonina Giusto
                                             Santuario Madonna delle Lacrime

Angelo e Antonina teriam quatro filhos, dois meninos e duas meninas. É o segundo a nascer, Enzo, quem nos guia hoje pela casa da sua infância:
“Quando Maria escolheu chorar dentro da nossa família, foi porque ela quis que a sua mensagem fosse dada dentro de uma família. Às vezes, a mamãe nos mostrava os lenços com que tinha enxugado as lágrimas que caíam da imagem”.
Um gesto espontâneo de mãe. Hoje, alguns daqueles lenços são mantidos em um relicário, junto com lágrimas que desceram do quadrinho de gesso.
Em Siracusa, na Sicília, o local onde os pais e um tio de Enzo viviam se tornou um oratório, lugar de peregrinação e oração. Ainda é preservada, em uma sala, a cama do casal. No quarto original, local do milagre, há hoje um altar em que todo dia é celebrada a missa.
Voltar a esses lugares “de família” é motivo de gratidão para Enzo:
“Parece quase impossível estar envolvido em uma história como esta, mas esta é a realidade, e o sentimento é de serenidade e gratidão (…) Não tivemos nenhum mérito para que isto acontecesse conosco. Não é vaidade. Recebemos a dádiva de ser instrumentos, e, depois disso, podemos ficar de lado”.
Antonina contava aos filhos sobre aquela manhã de sábado em que tinha notado as lágrimas escorrendo pelo rosto de Maria.
Poucas palavras, porque, mais que palavras, reflete Enzo,
“…era um clima que se respirava dentro de casa. Um clima de serenidade. Havia também problemas, como em qualquer família, mas nós respirávamos serenidade”.
Marinheiro profissional, ele se mudou de Siracusa para a Apúlia, se casou e teve três filhos.
“Tive uma vida movimentada, mas isso não me impediu de viver e me envolver com a escolha de ser pai e marido”.
Enzo e a esposa levam, em suas palavras, “uma vida normal, como a de qualquer casal, com momentos de lágrimas e risos, com sacrifícios, mas, quando se vive uma alegria dessas, dá para enfrentar tudo com paz interior”.
Para viver bem, diz ele, “você tem que acordar todos os dias e decidir recomeçar. Temos um Pai e Nossa Senhora sempre perto; só precisamos ter um pouco de confiança”.
E, tal como ele respirou a fé e a serenidade dos pais quando menino, também seus filhos foram criados imersos nesse ambiente:
“Não é contando coisas que se transmite a fé, é vivendo. É uma riqueza que você tem e que você compartilha com naturalidade”.
Quando o relicário com as lágrimas de Maria chega a alguma paróquia da Apúlia, ele vai até lá:
“É como se viesse a minha mãe. E eu vou encontrá-la”.


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Papa: há um combate diário entre o “espírito do mundo” e o “Espírito de Deus”

Papa Francisco

Em homilia na Casa Santa Marta, Francisco nos incentiva a fazer exame de consciência e abrir espaço ao Espírito Santo

A partir de texto de Barbara Castelli para o Vatican News
O coração do homem é como um “campo de batalha”, onde se enfrentam dois “espíritos” diferentes: um, o de Deus, nos leva “às boas obras, à caridade e à fraternidade”, o outro, o do mundo, nos impulsiona “em direção à vaidade, ao orgulho, à suficiência e às fofocas”. Foi o que destacou o Papa Francisco, celebrando a Missa na Casa Santa Marta. O ponto de partida das reflexões do Pontífice foi a Primeira Leitura, em que o “apóstolo Paulo ensina aos Coríntios o caminho para ter o pensamento de Cristo”, um caminho marcado pelo abandono ao Espírito Santo. De fato, é o Espírito Santo que nos leva a “conhecer Jesus”, a ter os seus mesmos “sentimentos”, a compreender o “coração”.

A eterna luta entre bem e mal

Francisco recordou que “o homem deixado às suas forças não compreende as coisas do Espírito”:
“Existem dois espíritos, duas modalidades de pensar, de sentir, de agir: o que me leva ao Espírito de Deus e o que me leva ao espírito do mundo. E isso acontece na nossa vida: nós todos temos esses dois ‘espíritos’, digamos assim. O Espírito de Deus nos leva às boas obras, à caridade, à fraternidade, a adorar Deus, a conhecer Jesus, a fazer tantas obras boas de caridade, a rezar: isso. E o outro espírito do mundo, que nos leva em direção à vaidade, ao orgulho, à suficiência e à fofoca: um caminho completamente diferente. O nosso coração – dizia um santo – é como um ‘campo de batalha, um campo de guerra onde esses dois espíritos combatem”.

Vencer as tentações como Jesus

“Na vida cristã”, portanto, “se deve combater para deixar espaço ao Espírito de Deus” e “expulsar o espírito do mundo”. E um “exame de consciência” diário, sugeriu o Pontífice, ajuda a “identificar as tentações”, a esclarecer como atuam essas forças contrapostas.
“É muito simples: temos este grande dom, que é o Espírito de Deus, mas somos frágeis, somos pecadores e temos também a tentação do espírito do mundo. Neste combate espiritual, nesta guerra do espírito, é preciso ser vencedores como Jesus”.

Não meros animais, mas Filhos de Deus

Todas as noites, concluiu o Papa, o cristão deveria repensar o dia transcorrido para verificar se prevaleceu a “vaidade” e a “soberba” ou se conseguiu imitar o Filho de Deus.
“Conhecer o que acontece no coração. Se nós não fizermos isso, se nós não soubermos o que acontece no nosso coração – e isso não o digo eu, o diz a Bíblia – somos como os ‘animais que não entendem nada’, vão avante com o instinto. Mas nós não somos animais, somos Filhos de Deus, batizados com o dom do Espírito Santo. Por isso, é importante entender o que aconteceu hoje no meu coração. Que o Senhor nos ensine a fazer sempre, todos os dias, o exame de consciência”.
Fonte: Aleteia.org


Pe. Reginaldo Manzotti dá 4 dicas para aproveitar melhor a leitura da Palavra de Deus

HOLY BIBLE
                                  By poylock19 | Shutterstock

Anote estas dicas para viver o mês da Bíblia

Setembro foi escolhido nacionalmente como o mês da Bíblia, em homenagem a São Jerônimo, cuja festa celebramos em 30 de setembro, pois foi ele quem traduziu a Bíblia do grego e do hebraico para o latim.
Através das Sagradas Escrituras conhecemos e amamos a Deus. É impossível amar alguém sem saber quem é. Assim, também não é possível ter fé sem conhecer a Palavra de Deus. A Palavra de Deus é fundamental não apenas para nossa espiritualidade, mas também tem aplicações muito úteis em nosso dia a dia.
À medida que lemos a Bíblia e meditamos, oramos e nos comprometemos em adotar seus ensinamentos em nossa vida, o fermento ‘leveda a massa’ em nós e isso vai nos transformando.
Conforme explica a Segunda Carta a Timóteo:
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.” (2Tm 3,16)
Daí a importância de difundirmos esse hábito em família, para que todos cresçam na vivência dos valores humanos e cristãos.

A Palavra vem de Deus, desce ao coração e produz mudança. Portanto, a Palavra de Deus é um movimento ativo, transformador, renovador e santificador.

Para se fazer uma boa leitura da Bíblia, quatro passos são sugeridos:

1° Passo – Leitura: ler o texto várias vezes

– Leitura lenta e atenta da Palavra de Deus.
– Escutar e conhecer bem o que diz o texto.

2° Passo – Meditação: ruminar, mastigar, guardar na memória

– Meditar é guardar no coração e deixar-se amar.

– O que o texto me diz? Atualizar para hoje.

3° Passo – Oração: louvar, agradecer, suplicar

– O que o texto me leva a dizer a Deus? Conversar com Deus.
– Responder aos apelos de Deus.

4° Passo – Contemplação para ação: viver, agir

– Ver a realidade com os olhos de Deus.
– Mergulhar no mistério de Deus.

Que a Palavra de Deus possa sempre nos educar e reanimar na fé. Que ela seja nossa companheira de caminhada, e a luz para nossos pés, pois assim saberemos por onde andar.


fonte:aleteia.org


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Igreja amazônica: comprometimento, gratidão e comunhão com o Papa





“Francisco, amigo, a selva está contigo”, disseram os povos amazônicos ao Papa em janeiro passado, em Puerto Maldonado, no Peru. No Brasil, a Igreja se prepara para o Sínodo Pan-amazônico de 2019 e envia mensagem ao Papa Francisco reafirmando-lhe sua obediência. 
Cristiane Murray – Cidade do Vaticano

Em 5 de setembro de 1850, o Príncipe D. Pedro II decretou a criação da Província do Amazonas (atual Estado do Amazonas). Nesta data, costumamos celebrar o “Dia da Amazônia, ocasião para conscientizar as pessoas sobre a importância da biodiversidade na maior floresta tropical do planeta.

Os povos, a maior riqueza

Como ensina a Ecíclica Laudato si, a ecologia não é integral se não pensarmos nas pessoas e em sua relação com o meio ambiente. A maior riqueza de nossa floresta são os povos que nela habitam. É na Amazônia que vive a maioria das tribos indígenas do Brasil. São cerca de 300 mil, mais os ribeirinhos quilombolas, caboclos e imigrantes, índios voluntariamente isolados... todos enfrentando a exploração ilegal de terras pelo garimpo, agropecuária, construção de hidroelétricas, rodovias, e muitas outras atividades.


“Os povos da Amazônia nunca foram tão ameaçados nos seus territórios como agora”, disse o Papa Francisco em Puerto Maldonado, na Amazônia peruana, encontrando-se em janeiro passado com a população local, que respondeu:
“ Francisco, amigo, a selva está contigo. ”
Além dos novos caminhos para a evangelização, a preocupação do Papa com os povos que habitam este território foi um motivo pelo qual o Papa convocou o Sínodo da Amazônia, que será no Vaticano em outubro de 2019. A Igreja brasileira, e de modo especial, a amazônica, está se preparando para esta grande Assembleia. Todo o episcopado amazônico do Brasil se reuniu em fins de agosto em Manaus (AM) e manifestou ao Papa seu apoio neste processo.
“ Estamos comprometidos em ouvir o maior número possível de vozes dos povos amazônicos para levarmos seus anseios, alegrias, tristezas e esperanças ao Sínodo. ”
“Somos imensamente gratos por seu magistério e reafirmamos nossa plena comunhão e obediência com o atual Sucessor de Pedro. ‘Laudato si’, mi Signore”, afirma a mensagem assinada pelo Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, o Cardeal Cláudio Hummes, que é também Presidente da REPAM, Rede Eclesial Pan-amazônica.  

Os números da grandeza

A área da Amazônia é de cerca de 5,5 milhões de quilômetros e se expande por 8 estados brasileiros (Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Tocantins e parte do Maranhão e Mato Grosso) e 9 países (Suriname, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, sem falar do do Brasil, onde se concentra cerca de 60% da floresta.

Outro recorde da Amazônia é a sua bacia hidrográfica. Os rios Amazonas, Negro, Trobetas, Japurá, Madeira, Xingu, Tapajós, Purus e Juruá, com os outros afluentes do Rio Amazonas, totalizam 7 milhões de km. de extensão.

https://www.vaticannews.va/content/dam/vaticannews/documenti/2018/09/carta-ao-papa-francisco-III-encontro.pdf 

Fonte: Vaticannews.ca

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

UBEC lança Faculdade Católica do Rio Grande do Norte


Solenidade de lançamento do projeto (Foto: Cacilda Medeiros).

Na noite desta terça-feira, 4, aconteceu o lançamento e bênção da pedra fundamental da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte, que será construída no Parque das Nações, em Parnamirim. A Faculdade será uma instituição de ensino presencial de graduação e pós-graduação e, também, servirá de polo para os cursos de Educação à Distância, ligada à União Brasileira de Educação Católica (UBEC).
A previsão é que o polo EAD comece a funcionar já em 2019 e o primeiro vestibular para os cursos presenciais aconteça em 2020. Na solenidade de lançamento, a bênção de pedra fundamental foi dada pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha.


Fonte:http://arquidiocesedenatal.org.br