Membro da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, ela é cantora e estudante em curso de pós-formação em Farmácia na Universidade Joseph Kizerbo de Ouagadougou. Não lhe resta, portanto, muito tempo para se dedicar à pastoral catequética como fazem as outras irmãs da sua Congregação. Por isso considera o canto religioso, a sua forma de dar catequese.
Já com três álbuns publicados (Magnificat em 2011, Shalom em 2013 e Espere Toujours em 2017) e vencedora, por duas vezes (em 2014 e em 2017) do prémio nacional "Melhor Artista de Música Religiosa Moderna" - para além de cânticos em que louva a Deus e convida a confiar n'Ele e a perdoar sempre como Ele faz connosco - a Irmã Anne-Marie deixa-se interpelar também pelos temas sociais do seu país, como a paz, a relação entre as religiões, os sofrimentos da mulher, etc.
A sua preocupação maior é que todos sejam artesãos de paz para se poder reconstruir o país dos “homens íntegros” – este o significado de Burkina-Faso, nome do seu país.
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