quinta-feira, 8 de junho de 2017

Igreja \ África - Cantar é a minha forma de dar catequese - Irmã Palingwendè - II

“Cantar é a minha forma de dar catequese”.  Quem o diz é a Irmã Palingwendé Anne-Marie Kaboré com quem falamos a partir de Ougadougou sobre as suas actividades artísticas.
Membro da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, ela é cantora e estudante em curso de pós-formação em Farmácia na Universidade Joseph Kizerbo de Ouagadougou. Não lhe resta, portanto,  muito tempo para se dedicar à pastoral catequética como fazem as outras irmãs da sua Congregação. Por isso considera o canto religioso, a sua forma de dar catequese.
Já com três álbuns publicados (Magnificat em 2011, Shalom em 2013 e Espere Toujours em 2017) e vencedora, por duas vezes (em 2014 e em 2017) do prémio nacional "Melhor Artista de Música Religiosa Moderna" -  para além de cânticos em que louva a Deus e convida a confiar n'Ele e a perdoar sempre como Ele faz connosco -  a Irmã Anne-Marie deixa-se interpelar também pelos temas sociais do seu país, como a paz, a relação entre as religiões, os sofrimentos da mulher, etc.
A sua preocupação maior é que todos sejam artesãos de paz para se poder reconstruir o país dos “homens íntegros” – este o significado de Burkina-Faso, nome do seu país.
Oiça a segunda parte da conversa com ela acerca destes temas e da forma como ela escreve, compõe e interpreta as suas canções e dá concretos ao vivo. Pode também ouvir algumas das suas canções…


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